Por Ellen Nemitz · ECO - 18 de dezembro de 2024 - Câmara ressuscitou “jabutis” da…
Milho que deveria resistir às pragas traz problemas para produtores
Lavouras com variedades transgênicas têm grande infestações. Saída foi aumentar o número de aplicações de defensivos.
Os produtores de milho de Mato Grosso do Sul estão preocupados. Eles investiram em sementes de variedades transgênicas resistentes ao ataque de lagartas, só que a infestação nas lavouras é grande. A saída foi aumentar o número de aplicações de defensivos.
O agricultor Edemilson Vincenzi cultiva 830 hectares de milho em uma propriedade no município deMaracaju. Há sete anos, ele investe em uma variedade transgênica, por ser mais resistente às pragas, mas nas últimas safras, a eficiência tem diminuído e o produtor precisou aumentar o número de aplicações de defensivos. O resultado foi o aumento no custo de produção.
A lavoura recebeu três aplicações de inseticidas e ainda assim é possível ver espigas danificadas. Em uma delas, a lagarta do cartucho come os grãos a vontade. O agricultor explica que em espigas como esta, a produção pode cair pela metade.
A tecnologia utilizada nessas variedades transgênicas promete maior resistência das plantas às pragas, como lagartas e percevejos, mas para maior eficiência é preciso sempre reservar uma área para o plantio do milho convencional, a chamada área de refúgio, que deve ser de 5% a 10% da área total.
A técnica do refúgio não é obrigatória, apenas uma recomendação, e, por isso, nem sempre é praticada por todos os produtores, conforme explica o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), especialista em combate de pragas, Crébio José Ávila.
Em outra lavoura, também em Maracaju, foram cultivados 850 hectares com milho com a mesma tecnologia e outros 260 hectares com o tipo convencional. Mesmo seguindo todas as recomendações, as aplicações de inseticidas foram necessárias, como conta a agricultora Renata Azambuja.
O pesquisador explica que o problema não é visto apenas em Mato Grosso do Sul, produtores de outros estados também tem enfrentado a mesma situação. “É um problema generalizado no Brasil porque essa não-adoção da área de refúgio, principalmente, contribuiu para o desenvolvimento da resistência”, diz Crébio.
Fonte – Globo Rural – Brazil Agro de 3 de julho de 2014
Quem afirma que o transgênico veio para matar a fome da humanidade, que veio para diminuir a aplicação de veneno, que veio para aumentar a produtividade… está mentindo e ganhando para mentir, porque o transgênico só foi criado para aumentar o lucro do vendedor de semente que também vende o veneno que tem que ser aplicado mais e mais, a cada safra. Até quando o agricultor cairá nesta mentira? Ele está vendo seus lucros diminuírem mas parece que não quer enxergar, não quer pensar, não quer mudar.
Infelizmente o que temos é o lençol freático no local da plantação sendo contaminado e assim envenenando os humanos que irão beber de suas águas. Isso é crime e ninguém faz nada. Nem o governo, nem o agricultor. É o homem matando o homem com a permissão governamental.
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