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Ministério do Meio Ambiente lança cartilha sobre descarte correto de lixo orgânico

Quando descartados de maneira incorreta, esses resíduos liberam chorume e atraem transmissores de doenças. © Depositphotos.com / Pixavri/

Órgão traz diversas formas de compostagem dos resíduos orgânicos, visando impulsionar o método no Brasil e proteger o meio ambiente

Hoje no Brasil são produzidas aproximadamente 250 mil toneladas de lixo por dia, sendo que 52% são de lixo orgânico. Porém, o descarte desses resíduos é realizado incorretamente pela população, causando diversos danos ao planeta.

Por isso, o Ministério do Meio Ambiente lançou uma cartilha online que explica e informa de forma didática sobre o descarte correto de lixo orgânico. A iniciativa surgiu após o Ministério perceber que esses resíduos representam metade do lixo gerado no Brasil, o que é bastante preocupante, uma vez que esses são uma ameaça ao meio ambiente, por liberarem chorume e gases de efeito estufa no solo e no ar, e colaborarem com o aparecimento e a propagação de animais transmissores de doenças.

O manual de orientação é uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, SESC e Cepagro de Santa Catarina e visa mostrar para a população que o correto é fazer com que os resíduos orgânicos, como aparatos de madeira, esterco e restos de comida e poda, voltem para o solo de forma segura e sejam utilizados como adubos naturais em jardins, hortas, pastos e na recuperação de áreas degradadas.

A cartilha ainda dá diversas dicas de compostagem doméstica, comunitária e institucional, mostrando a melhor forma de separação do lixo e descarte do material, quais ferramentas e equipamentos utilizar e os materiais e insumos necessários. Além disso, mostra alternativas para o tratamento dos resíduos orgânicos, tais como: vermicompostagem (com minhoca), enterramento, biodigestão e incineração.

Para o Ministério, o principal objetivo desse manual é impulsionar a compostagem no Brasil, motivando para a população e as instituições a autogestão e o grande potencial de aproveitamento dos lixos orgânicos.

Fonte – Pensamento Verde de 31 de julho de 2017

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