Por Pedro A. Duarte - Agência FAPESP - 12 de novembro de 2024 - Publicado…
Ministério do Meio Ambiente lança cartilha sobre descarte correto de lixo orgânico
Quando descartados de maneira incorreta, esses resíduos liberam chorume e atraem transmissores de doenças. © Depositphotos.com / Pixavri/
Órgão traz diversas formas de compostagem dos resíduos orgânicos, visando impulsionar o método no Brasil e proteger o meio ambiente
Hoje no Brasil são produzidas aproximadamente 250 mil toneladas de lixo por dia, sendo que 52% são de lixo orgânico. Porém, o descarte desses resíduos é realizado incorretamente pela população, causando diversos danos ao planeta.
Por isso, o Ministério do Meio Ambiente lançou uma cartilha online que explica e informa de forma didática sobre o descarte correto de lixo orgânico. A iniciativa surgiu após o Ministério perceber que esses resíduos representam metade do lixo gerado no Brasil, o que é bastante preocupante, uma vez que esses são uma ameaça ao meio ambiente, por liberarem chorume e gases de efeito estufa no solo e no ar, e colaborarem com o aparecimento e a propagação de animais transmissores de doenças.
O manual de orientação é uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, SESC e Cepagro de Santa Catarina e visa mostrar para a população que o correto é fazer com que os resíduos orgânicos, como aparatos de madeira, esterco e restos de comida e poda, voltem para o solo de forma segura e sejam utilizados como adubos naturais em jardins, hortas, pastos e na recuperação de áreas degradadas.
A cartilha ainda dá diversas dicas de compostagem doméstica, comunitária e institucional, mostrando a melhor forma de separação do lixo e descarte do material, quais ferramentas e equipamentos utilizar e os materiais e insumos necessários. Além disso, mostra alternativas para o tratamento dos resíduos orgânicos, tais como: vermicompostagem (com minhoca), enterramento, biodigestão e incineração.
Para o Ministério, o principal objetivo desse manual é impulsionar a compostagem no Brasil, motivando para a população e as instituições a autogestão e o grande potencial de aproveitamento dos lixos orgânicos.
Fonte – Pensamento Verde de 31 de julho de 2017
Este Post tem 0 Comentários