Navios movidos a novas tecnologias: exemplo da performance do ‘navio Tesla’
Para dar apenas um exemplo, a rota Campine – Antuérpia (que também é feita por canais) poderá substituir os 23.000 caminhões na estrada a cada ano.
Os navios cargueiros serão alimentados por baterias que serão alimentadas por energia solar e eólica através de acordos com empresas que operam perto dos portos onde os barcos serão atracados.
Ali eles poderão ser recarregados e ter sua carga substituída.
O novo porta contêineres
A vela perdendo espaço nos mares
Depois que os Clippers perderam sua onipotência, substituídos pelo vapor há quase 200 anos, os mares perderam a poesia das velas.
E os navios começaram a poluir queimando combustíveis fósseis.
O SS Great Eastern, o colosso a vapor e velas, de 18
Do carvão que movia as caldeiras, passaram para o diesel dos motores a explosão.
É muito tempo e muita sujeira.
Hoje a frota mundial é considerada extremamente cara e poluente (estima-se que haja 100 mil navios em operação).
Por quê?
Porque…
Navios queimam óleo pesado
Os grandes navios queimam óleo pesado.
Um combustível não muito refinado, com alto teor de enxofre.
Ele produz uma grande quantidade de óxido de enxofre e compostos de óxido de azoto quando é queimado.
-O que quer dizer isso?
-Significa que a emissão de CO2 de um grande navio equivale a mais de 83 mil automóveis.
-Um grande navio, igual 83 mil carros?
-Pois é.
Como existem 100.000 navios, a frota naval mundial polui tanto quanto 830 milhões de automóveis.
-Caramba!
-É por isso que a novidade é bem-vinda. E outras novidades estão surgindo todos os dias. Vem aí o…
Navios movidos a novas tecnologias: a turbina eólica
Para o site marineinsight.com, “como a indústria naval marcha para a era dos rigorosos regulamentos ambientais e a economia de baixo carbono, companhias de navegação e organismos do setor estão gastando quantidade considerável de recursos para pesquisar a tecnologia do navio verde, viável.
Ela seria sucesso não só ao impulsionar navios, mas satisfaria a crescente exigência de normas ambientais”.
O phys.org vai pelo mesmo caminho: “mais de 200 anos depois que o primeiro navio a vapor começou a cruzar o oceano, a energia eólica encontra o caminho de volta para as rotas marítimas”.
O navio movido a turbina eólica
Sem velas cruzando o horizonte, os mares ficaram mais tristes. Deixaram pra trás uma imagem romântica, nostálgica e elegante. Ao menos o vento de ontem continua a ser o mesmo combustível de hoje. Só que as velas mudaram de forma.
Velas de rotor
“A empresa de transporte marítimo global Maersk programa instalar “velas de rotor” para um de seus petroleiros, como uma forma de reduzir os custos de combustível e emissões de carbono. A empresa por trás da tecnologia, a Norsepower, finlandesa, diz que este é o primeiro sistema de retrofit de energia eólica num petroleiro”.
O assunto mexe com a indústria naval
O ecomarinepower.com, de fevereiro de 2017, apresenta exultante: “em cooperação com empresas e tecnologia e vários parceiros de transporte, a Eco Marine Power (MTR) tem o prazer de anunciar que detalhou o estudo sobre a aplicação prática das ‘EnergySail® e Aquarius MRE® Begun.”
“O estudo irá abranger os aspectos de engenharia instalando ou o EnergySail ou a solução Aquarius MRE em vários navios.
Em seguida, faremos comparações sobre consumo de óleo combustível, emissões de CO2, e poupança alcançada”.
A empresa apresenta o desenho do futuro navio…
O Efeito Magnus e os jogadores de futebol, os bons!
-Olha, essa tecnologia dos cilindros rodando nem é tão nova.
Surgiu em 1922.
Mas foi logo abandonada.
O engenheiro alemão Anton Flettner foi o primeiro a usá-la em navios.
-Que efeito é esse?
-Sabe quando um jogador de futebol chuta a bola e ela faz uma curva?
É esse efeito, a mesma coisa.
Em outras palavras “o Efeito Magnus é o fenômeno pelo qual a rotação de um objeto altera sua trajetória em um fluido (líquido ou gás)”.
-Veja:
Ilustração: rotaractclubpalmaresdosul.blogspot.com
O navio de Anton Flettner.
Navio movido a energia eólica em 1922
-Aproveitamos para lembrar que Cousteau usou a mesma tecnologia em seu segundo barco…
O ecomarinepower vende seu peixe: “algumas aplicações ideais para o uso de energia eólica e solar incluem barcos de cruzeiro, catamarãs turísticos, navios de pesca, navios de abastecimento offshore, navios de pesquisa, navios petroleiros, navios de carga, de patrulha e navios de passageiros”.
-Ou seja, todo tipo de barco…
E não são só estes.
Há várias modalidades em teste.
A vela rígida, que se move automaticamente para captar mais vento, é uma delas.
Recentemente o maior navio a usá-lasfoi anunciado.
Navio movido também a energia eólica
A tecnologia do kite é outra possibilidade.
Ela move o navio para a frente, reduzindo a carga sobre o motor e diminuindo o consumo de combustível.
A vela de proa kite, mais um navio ajudado pela energia eólica.
Alguns navios já utilizam esse modelo.
Assim como os que usam rotores.
Navio movido a energia eólica
Água de lastro e poluição
– Mas ainda tem o problema da água de lastro, seríssimo pro meio ambiente. Veja o que aconteceu com o mexilhão dourado, contaminou rios das bacias do Prata ao São Francisco, e dizem que chega ao Amazonas.
– Vêm aí os navios cujos tanques de lastro terão um fluxo constante de água interna.
O navio vai pegando esta água onde estiver, ela passa pelo casco e sai do outro lado…Veja isso:
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