Por Ana Flávia Pilar - O Globo - 11 de novembro de 2024 - Com modelo…
Nível do Sistema Cantareira cai para 10,1%
O nível do Sistema Cantareira caiu 0,4 pontos percentuais e passou de 10,5% na sexta-feira (5) para 10,1% na segunda (8), de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Desde maio, quando a reserva técnica começou a ser usada (volume morto), a água que fica abaixo do nível de captação dos reservatórios baixou de 26,7% para 10,1%.
O índice pluviométrico diário foi nulo de domingo (7) para segunda (8), segundo a Sabesp, e no acumulado do mês foi registrada uma precipitação de 30,1 milímetros (mm). A média histórica para setembro é de 91,9 mm.
Até o dia 15 de maio, a Sabesp utilizava o volume útil que estava em apenas 8,2%. A partir do dia 16 foi iniciado o uso da reserva técnica. Com a entrada de 182,5 bilhões de litros de água foram acrescidos 18,5% sobre o volume total do sistema (982,07 bilhões de litros), representando 26,7%.
Em agosto, 76% dos clientes conseguiram reduzir o consumo de água na região metropolitana de São Paulo e cumpriram a meta estabelecida pela empresa por meio do programa de bônus.
Segundo levantamento divulgado ontem pela Sabesp, em 51% dos imóveis houve redução acima de 20% (com direito ao bônus) e outros 25% com diminuição no consumo, sem atingir à meta. Já 24% aumentaram o consumo de água que é calculado com a média dos 12 meses que vai de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014. A Sabesp destaca que a adesão gerou uma economia de 3.900 litros de água por segundo.
Fonte e imagem – Planeta Sustentável de 09 de setembro de 2014
Baixou o volume, mesmo tendo uma chuva na semana anterior, com 22,2 milímetros de precipitação. O Sistema Cantareira já está com mais de 100 dias de queda de volume, uma situação preocupante porque abastece 6,5 milhões de pessoas na grande São Paulo. E mesmo assim, 1/4 da população aumentou o consumo de água. Isso é suicídio, imbecilidade, falta de ligação com a realidade. Todos vivem dentro do mundo das novelas, futebol, shoppings e esquecem que sem água, não há vida.
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