Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - 18/12/2024 - Para cientista brasileiro,…
Novo estudo avalia aumento do nível do mar nos últimos 25 anos
O aumento do nível do mar é uma das consequências mais graves da mudança climática decorrente das atividades humanas, com potenciais impactos importantes nas sociedades costeiras. Determinar a magnitude e a importância de cada componente é crucial, embora alguns sejam mais conhecidos e mais fáceis de calcular do que outros.
A comunidade internacional, através do Grande Desafio do Nível Regional do Mar e Impactos Costeiros do Programa Mundial de Pesquisa Climática, publicou recentemente um extenso estudo avaliando os vários conjuntos de dados usados para estimar componentes do aumento do nível do mar desde o início da era altimétrica em 1993. Esses conjuntos de dados baseiam-se na combinação de uma ampla gama de observações espaciais e in situ, estimativas de modelos e algoritmos
A elevação média do nível do mar global baseada em altimetria tem uma média de 3,1 (± 0,3 mm) por ano, com uma aceleração de 0,1 mm por ano ao longo do período de 25 anos, de acordo com o estudo. Também comparou o nível médio global observado do mar com a soma dos componentes. A expansão térmica oceânica, as geleiras, a Groenlândia e a Antártida contribuem com 42%, 21%, 15% e 8% para o nível médio global do mar no período de 1993-atual. A incerteza substancial permanece para o componente de armazenamento de água da terra, disse.
O estudo envolveu cientistas de todo o mundo.
O aumento do nível do mar é um dos sete indicadores climáticos globais que descrevem as mudanças climáticas. Os outros são a temperatura, o calor dos oceanos, os gases com efeito de estufa, a acidez dos oceanos, os glaciares e o gelo marinho.
Referência
Global sea-level budget 1993–present. Earth Syst. Sci. Data, 10, 1551–1590, 2018. https://doi.org/10.5194/essd-10-1551-2018
O estudo está disponível aqui https://www.earth-syst-sci-data.net/10/1551/2018/essd-10-1551-2018.pdf
Fontes – World Meteorological Organization / EcoDebate de 03 de setembro de 2018
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