Um voo da SpaceX realizou um experimento histórico da Nanoracks que pode ajudar as agências espaciais e os governos a lidar com os detritos perigosos encontrados no Espaço e na órbita da Terra.
A empresa espacial hospedou um robô utilizado para suavizar o metal através do atrito.
Essa pode ser a tão desejada solução que o governo dos Estados Unidos e empresas privadas buscam para proteção espacial da Terra de objetos desgovernados e favorecimento da exploração e o uso do Espaço.
Esse tema tem sido bem recorrente nas últimas semanas dentro do Congresso e a Comissão Federal de Comunicações norte-americana.
Essa missão foi chamada de Posto Avançado Mars Demo-1 e pretende ser a primeira de uma série de demonstrações em direção ao corte de metal no Espaço.
A técnica demonstrada no objeto da missão Transporter-5, da SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, chama-se “fresamento de atrito”.
De acordo com o apresentador do experimento Nanoracks, esse procedimento utiliza ferramentas de corte que operam em alta rotação para suavizar o metal.
Nesse caso, o braço robótico e as amostras utilizadas foram completamente selados neste experimento como uma precaução adicional contra a geração de novos detritos espaciais.
A Nanoracks é uma empresa privada de serviços espaciais, que hospeda experimentos a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), e tem como objetivo desenvolver várias estações do Posto Avançado que hospedam cargas a bordo de estágios expirados de foguetes, em um futuro próximo.
Controle de detritos espaciais
A primeira demonstração ocorreu a bordo de um foguete rideshare.
Os envolvidos no projeto dos detritos alegam que ainda há muito o que aprender para futuras missões até que essa demonstração se torne realidade para todas as entidades participantes:
Nanoracks, Voyager e Maxar, que forneceram o braço robótico.
Uma outra missão tinha como objetivo cortar um objeto feito de aço resistente à corrosão.
O material utilizado é semelhante ao encontrado do lado de fora de um foguete Vulcan Centaur da United Launch Alliance, porém o robô não alcançou a meta.
Em um comunicado, o vice-presidente sênior de sistemas espaciais da empresa Nanoracks, Marshall Smith, declarou que irá investigar o motivo de a missão não ter saído da forma como era esperado pela equipe, se está relacionado com o material do objeto utilizado ou com a técnica empregada.
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