Por Ellen Nemitz · ECO - 18 de dezembro de 2024 - Câmara ressuscitou “jabutis” da…
O que são Corredores Ecológicos
Os Corredores Ecológicos visam diminuir os efeitos da fragmentação (divisão) dos ecossistemas promovendo a ligação entre diferentes áreas, com o objetivo de proporcionar o deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal. São instituídos com base em informações como estudos sobre o deslocamentos de cada espécie, de sua área de vida (área necessária para o suprimento de suas necessidades vitais e reprodutivas) e a distribuição de suas populações.
A partir destas informações são estabelecidas as regras de utilização destas áreas, com objetivo de possibilitar a manutenção do fluxo de espécies animais entre os fragmentos naturais (pequenas reservas, parques ou fundo de vale) e, com isso, a conservação dos recursos naturais e da biodiversidade.
São, portanto, uma estratégia para diminuir os impactos das atividades humanas sob o meio ambiente e uma busca ao ordenamento da ocupação humana para a manutenção das funções ecológicas no mesmo território.
São regulamentados pela Lei 9985/2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, e seu Decreto 4340/2002. As regras de utilização e ocupação dos corredores e seu planejamento são determinadas no plano de manejo da Unidade de Conservação à qual estiver associado, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas.
Programa Corredores Ecológicos Brasileiros numa Perspectiva Continental
Para contribuir com o enfrentamento dos desafios globais, o governo brasileiro avança em direção ao cumprimento de metas estabelecidas e pactuadas nos diversos acordos multilaterais ambientais dos quais o Brasil é Parte, mostrando nossa seriedade e compromisso. Esse avanço se dá por meio das ações coordenadas entre as diversas secretarias e instituições vinculadas que compõem o Ministério do Meio Ambiente e da aproximação e do apoio aos estados e municípios.
O Programa Corredores Ecológicos, que recebe agora uma nova roupagem com a adição e a proximidade do setor acadêmico nacional, favorece a ampliação da base de dados e informações sobre o tema, bem como a sua atualização e o envolvimento social com as questões ambientais, como preconiza a Política Nacional de Meio Ambiente.
O cenário que se descortina, de proximidade entre os atores sociais, permite a ampliação da proposta de governança do programa, além de políticas públicas afinadas às novas realidades globais, que cada vez mais exigem a sinergia e a cooperação em diversos níveis. Este é o passo inicial de uma longa jornada na construção de parcerias sob um olhar mais amplo, que abarca a perspectiva continental e almeja o fortalecimento da cooperação entre os países.
Isso permite o enfrentamento da vulnerabilidade hídrica e climática por meio de uma ação efetiva para a proteção das florestas e da sociobiodiversidade nas Américas do Sul e Central, promovendo o desenvolvimento regional e o fortalecimento das conexões entre os povos.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Muito importante esses corredores ecológicos, por beneficiar a fauna e aflora e demais ambientes do ecossistema em geral. Ações como estas cada vez mas tem que ser desenvolvidas para mitigar os impactos ambientais e um equilíbrio sustentável.