Entrevista concedida pela FUNVERDE para a revista HM! sobre as malditas sacolas plásticas de uso…
O que você está disposto a mudar?
Para modificar hábitos, é preciso abrir mão de confortos que prejudicam o ambiente, e negociar a distribuição dos sacrifícios
Você está disposto a abrir mão do seu conforto e de alguns de seus hábitos para salvar a vida e a própria Terra? Feita assim, esta pergunta parece exagerada e com resposta óbvia. “Claro que sim. Faremos o possível. Afinal, não podemos imaginar a vida fora deste mundo” seria o coro ouvido por quem se atrevesse a perguntar a uma multidão. De tão óbvia, a resposta chega a ser falsa e apressada. A verdade é que muitos ainda se perguntam se podem mesmo fazer algo para salvar o planeta, atribuindo os problemas ambientais à sociedade, aos governos ou a qualquer instância supostamente exterior a nós mesmos. Basta lembrar algumas iniciativas que compreenderemos a dificuldade de convencer a todos de participar de algum modo da operação de salvamento da Terra.
Há pouco mais de dez anos começou o rodízio de carros na cidade de São Paulo para manutenção da qualidade do ar e para conter emissões de gases que provocam o efeito estufa. No entanto, muita gente reclamou da arbitrariedade da medida e da falta de transporte coletivo adequado, duvidou da eficácia da iniciativa e até foi parar na Justiça contra o rodízio, alegando perdas econômicas, dificuldades para trabalhar etc. Passados dez anos, o rodízio foi assimilado pelo paulistano e muitos vêem benefícios na diminuição do trânsito.
Bem, não é bem assim, visto que grande parte dos paulistanos compraram um ou mais carros com placas diferentes para driblar o rodízio, ou melhor, trapacear.
Há seis anos, nos habituamos a economizar energia. O apagão elétrico demonstrou a necessidade do uso mais racional da energia elétrica. As metas de consumo, com punição monetária a quem as descumprisse, serviram para reeducar o cidadão. Porém, foi necessário adotar uma punição, que pegou o consumidor pelo bolso. O problema é como tornar essas práticas generalizadas numa sociedade como a brasileira, ao mesmo tempo carente e dispendiosa de seus recursos naturais. É uma dificuldade que ultrapassa as muitas iniciativas individuais e tem a ver com a história do Brasil e do mundo.
A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em fins do século XVIII, expandiu-se pela Europa, Estados Unidos e também por antigas colônias, como o Brasil, que passaram a ver no industrialismo a superação de problemas econômicos e o alívio de suas tensões sociais, com mais empregos e melhores condições de vida. O mundo tornou-se um grande mercado para a circulação de produtos. Produzir em larga escala para uma população cada vez mais numerosa exigia mais energia, maior extração de recursos naturais e, conseqüentemente, geração de mais lixo.
A sociedade de massas atingiu proporções gigantescas no século XX. O capitalismo, já em fins do século XIX, se generalizou como sistema dominante. A conseqüência desse processo foi uma pressão exagerada e nunca antes mensurada sobre o meio ambiente para a manutenção da vida humana na Terra. Hoje, as sociedades pós-industriais, principalmente nos países de primeiro mundo, exigem muito mais do que a Natureza é capaz de dar. É mais grave ainda o fato de os recursos naturais não se regenerarem na mesma velocidade com que são extraídos. Daí a grande dificuldade contemporânea: como manter esse padrão de vida, baseado em modelos e sistemas reconhecidamente lesivos ao meio ambiente?
Estamos em plena “sociedade de risco”, como alertou o sociólogo alemão Ulrich Beck, cunhador desta expressão. Isso quer dizer que a sociedade industrial desenvolveu tecnologia e, proporcionalmente, processos e produtos perigosos para a vida, com conseqüências como o aquecimento global. Doenças e contaminações são alguns dos problemas que surgem cada vez que o controle escapa ao ser humano. É o que temos visto quando o assunto é desastre ambiental. De novo nos perguntamos: como cada um pode reverter esse processo?
Pegada Ecológica
É díficl dimensionar o quanto nosso modo de vida impacta o ambiente. Temos a impressão de que há muito exagero quando se fala que precisamos mudar urgentemente nossos hábitos. Para quem duvida ou necessita de uma medida para entender o drama ambiental, uma boa dica é o site Pegada Ecológica. O resultado do teste demonstra a quantidade de “Natureza” necessária para manter o estilo de vida de cada um, ou seja, o nível de impacto na sustentabilidade da Terra. Dá para ter uma idéia de como os padrões de produção e consumo atuais destroem os recursos naturais e prejudicam a capacidade de regeneração do planeta. Na década de 60, cada habitante do planeta tinha 6 hectares de terras produtivas disponíveis para atender a suas necessidades. Atualmente, esse número é de 1,1 hectare. Em 2050, chegará a 0,9 hectare, para uma população mundial de cerca de 10 bilhões de habitantes.
Dados publicados em 2006 no relatório Planeta Vivo, da organização não-governamental WWF, mostram que o índice da pegada ecológica mais que triplicou desde 1961, superando a capacidade de regeneração da Terra em aproximadamente 25% – ou seja, é necessário um ano e meio para o planeta se recuperar daquilo que é utilizado em um ano. Se o consumo e a degradação continuarem neste ritmo, em 2050 precisaremos de três planetas Terra para dar conta do nosso estilo de vida. Por isso, precisamos equilibrar o consumo e reduzir os resíduos.
Ao longo do século XX, a população mundial cresceu oito vezes e a produção industrial aumentou mais de 100 vezes. Conseqüentemente, o consumo de energia se elevou em cerca de 80 vezes. Para manter esse padrão, as indústrias teriam de aumentar sua produção de cinco a dez vezes nos próximos 50 anos.
Consumo Consciente?
Se considerarmos o consumo ainda como algo em que há relativa liberdade de escolha, podemos vislumbrar uma possibilidade de atuação para os indivíduos em prol do meio ambiente. O preço dos produtos é o que mais pesa na hora de decidir comprar algo em países como o Brasil, em que as necessidades básicas de toda a população não são atendidas. Ainda agimos de acordo com uma lógica econômica, como se o ambiente não existisse. Nem sempre preço baixo é garantia de processos produtivos que respeitem a Natureza. Tampouco o consumidor dispõe de informações consistentes para decidir comprar ou não determinada mercadoria. Ainda assim, é no ato de consumir que fazemos escolhas e podemos definir relações de cidadania, como alertou o sociólogo Nestor Canclini, que vê essa característica na contemporaneidade.
O consumo também se relaciona ao estilo de vida. Por isso, o consumismo exarcebado das sociedades industriais tornou-se alvo de crítica de ambientalistas e até de lideranças religiosas, que não vêem com bons olhos o individualismo de nossos tempos, fruto de intensa e definitiva afirmação do indivíduo desde o século XVIII. Fato é que este indivíduo todo-poderoso, que hoje tem seus direitos reconhecidos, face às instituições, tem também o dever de pensar em como salvar o planeta. Cálculos de ecologistas demonstram que, se a população do mundo consumisse tanto quanto os americanos, seriam necessários mais quatro planetas Terra para que dispuséssemos de água, energia, alimentos, produtos e serviços básicos. Assim, organizações tentam despertar a sociedade para a necessidade de um consumo consciente, como o trabalho realizado pelo Instituto Akatu, que mostra estragos que podemos causar em simples atos cotidianos. Escovar os dentes com a torneira aberta, por exemplo, pode gerar um gasto de 14 litros de água. Se 4 milhões de pessoas escovassem seus dentes com a torneira fechada, economizaríamos água suficiente para o abastecimento de uma cidade com 1 milhão de habitantes num dia. Essas instituições apostam no enorme poder transformador deste indivíduo que seria capaz de mudar seus hábitos, privilegiando produtos de empresas com processos menos prejudiciais ao meio ambiente. Falta informação, e o apelo ao consumo é enorme, muito mais do que o apelo para a preservação do planeta.
Desmatamento
Quando o assunto é aquecimento global, nos países em desenvolvimento, o desmatamento é o principal responsável pela emissão de gases que provocam efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões de CO2 são originárias da destruição de florestas. Assim, é necessário pensar em como impedir o desmatamento, gerado, entre outros fatores, pela extração da madeira. Além de contribuir para o aquecimento global, o desmatamento representa a perda sistemática de diversas espécies vegetais e animais, e causa erosão do solo, degradação de áreas de bacias hidrográficas e profundas alterações nos ecossistemas sem que haja nenhuma garantia de preservá-los ou reproduzi-los. Em geral, ainda não há a prática de cobrar dos comerciantes e fabricantes informações sobre a origem da madeira. Isso quer dizer que há formas de manejo sustentável, ou seja, de extrair madeira da Natureza, garantir a reposição e não destruir os ecossistemas. O Forest Stewardhip Council (FSC) é uma organização não-governamental que criou um selo para identificar a madeira originária de processos de extração sustentável. Esse selo é resultado de consulta a organismos de defesa do meio ambiente, tribos indígenas e comerciantes. Os produtores certificados têm de atender a uma série de requisitos, como estabelecimento de regras de controle e impacto ambiental, conservação das florestas e regras de plantio, além de respeito aos direitos dos povos indígenas. A questão é como nos sensibilizarmos para a cobrança desses padrões, aceitos internacionalmente. No caso brasileiro, como dissemos acima, o preço ainda pesa como fator preponderante para a decisão de consumo; e móveis feitos de madeira certificada são mais caros.
Alguns pesquisadores defendem que a redução no consumo de carne é também um bom modo de preservar as florestas. A extensão das áreas para a agropecuária é uma das motivações para desmatar, processo que se acelerou nos anos 90, segundo estudo do Banco Mundial. No Brasil, essas áreas são ocupadas por plantação de soja, que acaba em parte se transformando em ração de animais. Além disso, a produção de cada quilo de carne bovina exige cerca de 20 mil litros de água. A opção são os alimentos orgânicos, inclusive carne de vaca e de frango, que seguem regras de preservação ambiental em sua produção. Este tipo de ação pode, teoricamente, estimular empresas a adotar medidas de controle da origem dos alimentos. Recentemente, indústrias européias do setor de alimentos e a rede de lanchonetes McDonald´s se comprometeram a deixar de comprar soja brasileira produzida em áreas desmatadas da floresta amazônica.
Mudanças nos hábitos alimentares como o consumo de alimentos orgânicos são um caminho interessante, mas não exclusivo. Na hora de comprar, o melhor é optar por alimentos produzidos na região e por frutas da estação, para reduzir a necessidade de transporte em longas distâncias, diminuindo o consumo de combustível.
Transporte Alternativo
Os combustíveis fósseis são apontados por ambientalistas e cientistas como os grandes vilões do aquecimento global. Muitos esforços são feitos na direção de aumentar o uso de fontes energéticas alternativas. Prova disso é o esforço brasileiro de produção de biocombustíveis. Mas ainda temos o desafio de generalizar as alternativas no plano mundial. A principal fonte de energia do planeta é originada de combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural, que determinam 75% do consumo mundial de energia. Se pensarmos numa possibilidade de atuação direta, verificamos que nosso modelo de transporte atual, baseado no uso do automóvel, que redefiniu a configuração urbana no século XX, é um grande equívoco, muito prejudicial ao ambiente. A frota mundial de carros é de cerca de 600 milhões de veículos. Em 2010, deve chegar a 900 milhões.
Biocombustível feito de comida é um grande equívoco, pois utiliza recursos naturais cada vez mais raros, que são água potável e solo fértil para plantar comida que então, ao invés de alimentar os bilhões de famintos do planeta, é desviada para se transformar em combustível e agora tambem em plástico. Isso é um crime contra a humanidade.
Só em São Paulo estão em circulação aproximadamente 5 milhões de veículos, que liberam 8 milhões de toneladas de CO2 por ano – o principal gás causador do aquecimento global, resultante da queima de gasolina e óleo diesel no transporte. No total, são emitidos anualmente na cidade 16 milhões de toneladas de CO2. Os dados são do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Município de São Paulo, levantamento realizado por equipe especializada do Programa de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em convênio com a prefeitura de São Paulo.
Aderir ao transporte coletivo, dar e receber carona e usar bicicleta como transporte, por exemplo, são atitudes que ajudam a diminuir o número de carros na rua e a emissão de CO2. Em 52 dias, considerando-se um trajeto de 20 km, um veículo emite 440 kg de dióxido de carbono. Esta quantidade é a mesma que uma árvore adulta demora 20 anos para absorver em seu processo de fotossíntese. Para diminuir as emissões, basta deixar o carro uma vez por semana em casa. Imagine se todos adotassem esse hábito? Outra atitude como a manutenção adequada da parte mecânica dos automóveis pode ajudar a reduzir a emissão dos poluentes. Estudo da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) mostra que 10% da frota, que corresponde a carros mais antigos e sem manutenção, é responsável por 50% do total de emissões em São Paulo.
Iniciativas individuais somadas a ações públicas podem dar alguns bons resultados. Um exemplo é o governo da Califórnia, que decidiu processar seis montadoras de veículos por danos causados ao meio ambiente. Além disso, esse estado americano aprovou a redução da emissão de gases que provocam efeito estufa em 25% até o ano de 2020. A União Européia adotou como meta a redução em 20% até 2020.
Energia
Vimos que a demanda por energia não parou de crescer e deu um salto no século XX. A fonte dessa energia é basicamente derivada de combustíveis fósseis, o que já é por definição um grande problema ambiental. No Brasil, a energia elétrica provém basicamente de usinas hidrelétricas, devido à disponibilidade fluvial em nosso país. Ambientalistas apontam vantagens na geração de energia hidrelétrica por não emitir gases poluentes para sua geração. No entanto, a construção de usinas provoca alagamentos de áreas extensas, modifica o curso dos rios e promove alteração profunda nos ecossistemas. Além disso, a decomposição da vegetação submersa pode gerar gases como o metano, que tem impacto no efeito estufa. Isso sem contar o impacto provocado nas populações.
A maior parte da energia produzida é usada pelas indústrias. Economizar energia é uma ação que reduz a destruição do meio ambiente causada pelo processo de geração. Geralmente pensamos que o consumo se restringe ao uso doméstico, para fazer funcionar os eletrodomésticos que temos em casa. No entanto, todos os produtos que consumimos têm uma energia embutida, que é aquela utilizada em sua fabricação, e que custa muito para o meio ambiente. Daí ser necessário consumir com racionalidade. Por exemplo, um computador, aparelho de uso cotidiano, consome de energia em sua produção o equivalente ao que vai gastar para funcionar durante 30 anos. Só que sua média de uso é de três anos. Depois, esse produto é geralmente descartado, o que provoca o tão propalado problema da destinação do lixo, que merece um tópico à parte em qualquer discussão sobre meio ambiente. Por isso, um dos aspectos da reciclagem é propiciar economia da energia, que seria utilizada para a fabricação de novos produtos.
Como vivemos atualmente cercados por aparelhos que visam facilitar a vida, impõe-se a reflexão sobre como calcular os gastos de energia não só do ponto de vista econômico, mas de sua eficiência ambiental. Será que poderemos manter todo esse conforto a longo prazo? Queremos mantê-lo? – talvez seja a pergunta mais adequada – e a que custo?
Onde está o investimento do governo em pesquisa de energia eólica, fotovoltaica e outros tipos de energia limpas? Este tipo de investimento praticamente não existe e sem este dinheiro continuaremos destruindo ecossistemas inteiros, submergindo a fauna e a flora que nem conhecemos, em locais inundados por hidrelétricas.
Lógica Perversa
Cada vez mais teremos problemas ambientais, como o aquecimento global, porque não há “desenvolvimento sustentável” que consiga reverter a lógica econômica que os gera: mais produção, mais crescimento econômico e mais consumo. Seria muita fé na tecnologia e na “tolerância” do planeta acreditarmos que o tal desenvolvimento sustentável, criado no plano político para apaziguar os múltiplos interesses econômicos que rondam a questão ambiental, se realize de fato em todo o planeta.
O sistema econômico atual permite que os principais agressores do meio ambiente arquem com pouco prejuízo derivado de sua ação. Nesse ponto, a ação dos indivíduos dificilmente poderá deter o processo de degradação se ela mesma não deixar de legitimar esse sistema econômico. Uma equipe internacional de pesquisadores calculou que os muitos serviços prestados pela Natureza valem em média US$ 33 trilhões por ano, número que se refere a avaliações feitas sobre quanto custaria para fornecer todos esses serviços em projetos realizados pelo homem, por meio de tecnologia. Esse valor equivale a quase o dobro do PIB mundial. Nem economicamente vale destruir o que ainda temos, se é que temos.
A Dimensão Política
O desafio que a questão ambiental nos coloca atinge as pessoas, a sociedade, as relações econômicas e políticas. Na verdade, esses indivíduos que, em sua esfera de atuação, desejam salvar o planeta, pouco podem fazer se não participarem da arena decisória em que se movimenta a sociedade. Falamos da necessidade e urgência de uma ação política numa era em que a política, como forma de construção social, vive também sua crise, historicamente interpretável. As utopias geradas pelo projeto iluminista no século XVIII foram perseguidas nos séculos XIX e XX, o que nos permitiu acreditar numa modernidade que incluísse os direitos sociais. Esse projeto não se completou em boa parte do mundo, restringindo-se a alguns países que alcançaram desenvolvimento social e econômico no século passado. Ao mesmo tempo em que atingia seu auge nestes países, o projeto moderno entrou em descrença e decadência. De certa forma, deixou de mobilizar os indivíduos e de estabelecer os laços sociais necessários para a ação política.
Vivemos hoje um período de degradação da política e descrença em suas instituições. Quem se sente hoje representado de fato por um partido, por um sindicato ou mesmo pelas ditas organizações da sociedade civil? O consumo dos bens privados e os meios de comunicação assumem boa parte do significado de nossas vidas. Encantamo-nos pouco com as regras da democracia e com a participação coletiva no espaço público. Mas consumir também é uma arena de disputas por aquilo que se produz na sociedade. Ocorre que não se pode definir o que se produz, como se produz e como se distribuem esses bens. Esse direito se restringiu às elites, que se tornam mais cidadãs no cenário chamado de “global”.
A grande discussão é como “religar” os indivíduos à política e o Estado à sociedade, num momento em que os agentes tradicionais – sindicatos, partidos e associações de modo geral – não conseguem mobilizar nem seduzir os indivíduos a partir do “velho projeto moderno”, forjado no Século das Luzes. Causas ambientais sensibilizam. A questão é saber se são capazes de congregar. Mais do que isso, devemos descobrir em que espaços públicos esses indivíduos, cientes de seu poder no reconhecimento de sua subjetividade e particularidades, podem atuar, ou quais espaços desejam conquistar.
Fonte – Fernando Fachi, Scientific American Brasil
Este Post tem 0 Comentários