Por José Tadeu Arantes - Agência FAPESP - 31 de outubro de 2024 - Estratégia…
ONU declara a mandioca como o alimento do século XXI
Por Daniela Souza – Nordeste Rural
A mandioca tem inúmeros e distintos destinos, como a fabricação de papel e celulose, panificação, têxtil, indústria fármaco e de cosméticos, fertilizantes, bom emprego em campos de petróleo e siderurgia e como alimento..
Nomeada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como alimento mais relevante do século, a mandioca poder ser consumida por pessoas, animais e usada para fabricação. A mandioca tem inúmeros e distintos destinos, como a fabricação de papel e celulose, panificação, têxtil, indústria fármaco e de cosméticos, fertilizantes, bom emprego em campos de petróleo, siderurgia e como alimento, e ainda serve produtos básico para a fabricação de alimentos sem glúten, lactose e ativados.
A mandioca tem a composição rica em carboidratos especiais que, entre outras funções, conseguem liberar a glicose mais lentamente no organismo, garantindo que não haja picos de açúcar, que a digestão seja realizada de maneira mais fácil e, além disso, que o corpo mantenha os níveis de energia altos por mais tempo. Além desses benefícios, a mandioca também é rica em vitaminas A, B1, B2 e C e é muito indicada para a dieta de pessoas diabéticas, mesmo contendo muitos carboidratos que, quando metabolizados, transformam-se em açúcar. Isso porque os carboidratos presentes na estrutura não geram picos de glicemia, ou seja, produzem açúcar mais lentamente.
Hoje, a fabricação da mandioca é mais concentrada em países como a Nigéria, Tailândia, Indonésia, Brasil, República Democrática do Congo e Gana. De acordo com o última declaração exposta pela ONU para a alimentação e agricultura(FAO), a fabricação mundial da raiz da mandioca resulta em cerca de 270,28 milhões de toneladas em 2014, permanecendo o Brasil na 4ª colocação com uma plantação de 23,24 milhões de toneladas.
Dessa forma, o Brasil concentra 3 grandes centro produtivos: o estado do Pará(alimentício), a região Sul (industrial) e o Mato Grosso. Resultados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) comprova que o Pará foi encarregado do total de féculas de mandioca fabricada no país no ano de 2015 – este número está estável a cada safra, sendo ainda o Paranavaí (PR) uma citado como mundialmente em cultivo e qualidade.
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