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Painel verde suga CO2, produz oxigênio e alga comestível

Foto: Imperial College London | Thomas Glover
A humanidade está andando a passos rápidos para sua deterioração, é o que revela um relatório global feito por 145 autores especialistas. Mas, ainda há esperanças de reverter esta situação e parte da solução reside em um esforço conjunto de ações.

O CicloVivo sempre traz bons exemplos de iniciativas, e este é o caso da tecnologia BioSolar Leaf criada para melhorar a qualidade do ar.

Desenvolvida pela universidade Imperial College London, na Inglaterra, em parceria com a startup Arborea, a BioSolar Leaf purifica o ar através da fotossíntese de plantas microscópicas, remove os gases de efeito estufa do ambiente enquanto gera oxigênio respirável.

Tudo isso é feito em um sistema de cultivo que facilita o crescimento de plantas minúsculas – como microalgas, diatomáceas e fitoplâncton – em grandes estruturas semelhantes a painéis solares. A ideia é que o material possa ser instalado em terrenos, edifícios, entre outros locais.

Um ponto interessante do projeto é que os organismos que crescem nos painéis podem ser colhidos e usados ​​como alimentos.

O sistema produz uma fonte de biomassa orgânica da qual a Arborea quer extrair aditivos alimentares nutritivos para produtos alimentícios à base de plantas. Apesar das microalgas já serem usadas em alimentos, de acordo com Julian Melchiorri, CEO da Arborea, os novos painéis usam um processo de produção patenteado que “torna o cultivo mais barato, mais escalável e resulta em um produto de maior qualidade”.

Imagem: Divulgação

Equipe Arborea | Foto: Imperial College London

Foto: Imperial College London

Proteína sustentável

Apesar do projeto garantir que pode produzir oxigênio respirável a uma taxa equivalente a 100 árvores em uma pequena superfície, o foco do projeto de Melchiorri está no sistema alimentar.

Ele quer produzir mais proteína de forma ecológica, criar mais fontes de antioxidantes e corantes alimentares naturais.

Ao Fast Company, ele afirmou que a poluição climática evitada pela produção de proteína com algas é ainda mais significativa do que a capacidade das algas de sugar CO2 do ar.

Ex aluno do Imperial College London, Julian Melchiorri já está instalando uma planta piloto na instituição.

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