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Países que proibiram o cultivo de alimentos geneticamente modificados

Diga não aos transgênicos. Se ninguém comprar, ninguém vai plantar.

Fonte – The spoon news revolution

Milhões de ativistas e famílias estão se unindo em todo o mundo e estão pressionando governos e lutando para um boicote permanente dos alimentos geneticamente modificados e agroquímicos.

Nos Estados Unidos: Apenas os municípios Mendocino, Trinity e Marin, do estado da Califórnia, tiveram sucesso em proibir as culturas de alimentos geneticamente modificados. Eleitores de outros municípios do estado tomaram iniciativa semelhante, mas não tiveram o mesmo resultado. Em San Juan, município de Washington, uma iniciativa popular conseguiu aprovar o que ficou conhecido como “Initiative Measure No.2012-4”, que proíbe o cultivo de alimentos transgênicos no município. Já no município Jackson, em Oregon, foi aprovada uma lei que proíbe que qualquer pessoa propague, cultive ou desenvolva este tipo de alimento.

Austrália: Vários estados australianos proibiram as culturas de alimentos geneticamente modificados, mas a maioria deles já os legalizaram novamente. Os transgênicos ainda são proibidos apenas no sul do país.

Japão: A população japonesa está em forte oposição aos alimentos geneticamente modificados e nenhuma destas sementes deveria ser plantada no país. Contudo, o país importa grandes quantidades de canola do Canadá (um dos países que tem a maior produção de canola transgênica do mundo) e agora há canola modificada crescendo ao redor dos portos e estradas japonesas para servir de matéria prima para as principais companhias que produzem óleo de cozinha no país. Estas foram encontradas crescendo em 5 dos 6 portos estudados sobre contaminação transgênica.

Nova Zelândia: Não há alimentos geneticamente modificados crescendo no país.

Alemanha: Está proibido o cultivo ou venda de milho transgênico.

Irlanda: O cultivo de transgênicos foi proibido no país em 2009 e há um sistema voluntário para que os alimentos que contenham transgênicos em sua composição possam ser identificados pelo rótulo.

Áustria, Hungria, Grécia, Bulgária e Luxemburgo: Foi proibido o cultivo e venda dos alimentos transgênicos.

França: O milho MON810 GM, da Monsanto, havia sido aprovado, mas seu cultivo foi proibido em 2008.

Ilha da Madeira: Esta pequena ilha Portuguesa solicitou a proibição de culturas de alimentos geneticamente modificados em todo o país em 2012 e foi autorizada a fazê-lo pela união europeia.

Suíça: O país proibiu culturas, animais e plantas transgênicas em seus campos e fazendas em um referendo público no ano de 2005, entretanto a proibição inicial era apenas de cinco anos. Tal proibição foi estendida até 2013.

Índia: O governo colocou uma proibição de última hora sobre a berinjela transgênica que iria começar a ser plantada em 2010. No entanto, os agricultores foram amplamente encorajados a plantar algodão geneticamente modificado da Monsanto e isso teve resultados devastadores. O jornal britânico Daily Mail relata que cerca de 125 mil agricultores cometeram suicídio devido à quebra de safra e da enorme dívida adquirida desde o plantio de alimentos transgênicos.

Tailândia: O país ficou dando voltas entre o apoio e a oposição às culturas transgênicas. Foram difundidos experimentos com mamão papaia geneticamente modificado vindo do Havaí, mas os planos foram revertidos quando as sementes começaram a contaminar plantações próximas. Muitos países, como o Japão, restringiram a importação de papaia da Tailândia, pois não queriam importar nenhum alimento transgênico. Atualmente a Tailândia está querendo abraçar os dois lados – produzindo alimentos orgânicos a preços altíssimos para exportação, enquanto se move para abraçar mais e mais o cultivo de transgênicos. O país também tem tentado declarar algumas áreas como “livres de transgênicos”, a fim de encorajar outros países a confiar em seus alimentos.

Quais países apoiam a culturas transgênicas?

EUA: Agora são cultivadas principalmente variedades de milho, canola e soja transgênicas. No Havaí estão sendo cultivados mamões geneticamente modificados. O país também aprova o cultivo de alfafa, abobrinha, açúcar de beterraba, e alguns tipos de tomates, embora atualmente nem todos estejam sendo plantados. Há ainda uma tentativa recente de aprovar-se salmão transgênico.

China: É um dos maiores produtores de transgênicos.

Alemanha, Suécia e República Tcheca: Foi aprovado o cultivo de batatas geneticamente modificadas.

Zâmbia: O governo lançou uma campanha para induzir a população a apoiar a tecnologia dos transgênicos.

Canadá: As culturas transgênicas são muito difundidas no país. Quase toda a canola canadense é transgênica, assim como a maior parte do milho e da soja. Prince Edward Island tentou proibir o cultivo deste tipo de alimento, mas não teve sucesso, assim o cultivo de transgênicos na região tem aumentado.

Espanha: Atualmente o país cultiva milho transgênico, sendo este 20% da produção total.

República Tcheca, Eslováquia, Portugal, Romênia e Polônia: Todos plantam algum tipo de milho transgênico.

Filipinas: O país cultiva alimentos geneticamente modificados.

União Europeia: Aprovou o cultivo de muitos transgênicos (incluindo batatas e milho), mas, individualmente, os países que pertencem ao bloco podem optar pelo não cultivo dos alimentos geneticamente modificados. Entretanto a maior parte destes países não são autorizados à rejeitar a venda de alimentos transgênicos.

África do Sul: Tem aumentado o cultivo de transgênicos no país.

Grã-Bretanha: Oficialmente apoia os transgênicos e possui plantações experimentais de alguns destes alimentos, como a batata. No entanto, é muito difundida uma desconfiança pública a cerca de tais plantações e o Príncipe Charles tem sido um forte oponente aos transgênicos.

América do Sul: É muito difundido o cultivo de transgênicos.

Tailândia: Como mencionado acima o país alterna entre a oposição e o apoio aos alimentos geneticamente modificados.

Índia: Possui muitas culturas de algodão geneticamente modificado. Como mencionado acima, a enorme difusão dessas plantações causaram uma tragédia por todo o país. O governo da índia chegou a proibir o uso de sementes convencionais como tentativa de agradar a Monsanto (em troca o país recebeu um empréstimo do fundo monetário internacional) e diminuir as taxas de pobreza no país. Estima-se que 1000 agricultores cometem suicídio a cada mês por causa da quebra de safra e da dívida gerada pelo plantio de sementes transgênicas. Depois de ouvir a promessa da Monsanto de aumento de produtividade e resistência às pragas, os agricultores foram convencidos a comprar as “sementes mágicas” que possuem o custo 1000 vezes maior do que das sementes convencionais. Apesar das promessas, as colheitas foram muitas vezes destruídas por lagartas. Além disso, os agricultores não foram avisados que tais plantações exigem duas vezes mais água do que as sementes de algodão convencionais, assim muitas plantações secaram e morreram. Por fim, as sementes “terminator” precisam ser compradas de novo a cada ano, ao contrário das sementes convencionais, as quais os agricultores costumavam guardar de ano para ano. Este foi o golpe financeiro final que resultou em dívidas intransponíveis.

As variações nas leis e pontos de vistas de cada país com relação aos transgênicos levou à complicações quando se trata de exportação de alimentos. Por exemplo, a Tailândia tem trabalhado para tranquilizar os outros países a cerca da segurança de seus alimentos, mas recentemente teve seu atum enlatado rejeitado pela Grécia e pela Holanda, após teste acusarem ingredientes transgênicos no mesmo. O atum era enlatado em óleo de soja importado dos EUA, onde a maior parte da soja é geneticamente modificada.

Alguns cidadãos estadunidenses estão buscando por alimentos, como o óleo de canola e alimentos que contenham soja, que não sejam produzidos pelos EUA, pensando que esta é uma forma de evitar os transgênicos. Obviamente esta não é uma boa ideia. É importante saber que só porque um alimento não foi cultivado nos EUA não quer dizer que ele não seja transgênico.

Até que os consumidores tenham o direito de saber pelo rótulo dos alimentos se estes contém ingredientes transgênicos, é importante saber quais países estão produzindo alimentos transgênicos e quais são estes alimentos.

A legislação em relação aos transgênicos está constantemente mudando, tanto nos EUA como ao redor do mundo. O clamor público está aumentando contra esses alimentos, que muitas vezes não são testados. As reivindicações da indústria de “super produções” e fim da pobreza e da fome tem provado ser perigosamente imprecisas. Agora, mais do que nunca, é preciso que a voz da população aliada ao seu poder de boicotar a estas indústrias faça a real diferença.

Este Post tem 9 Comentários

  1. Superproduções não dão fim à fome e muito menos garantem lucros ao produtor. Os únicos que se beneficiam dessas políticas são as grandes empresas que produzem e comercializam insumos agrícolas.

  2. diminuem o nivel da fome sim, por não apresentar quase nenhum fator de desperdício. e gera lucros imensuraveis por serem muito resistentes a fatores climaticos adversos

  3. Tenho medo que a produção de comida fique unicamente na mão da iniciativa privada.
    Como será no futuro, se os fabricantes de sementes GM não quiserem vender para A ou B?

  4. NAS EXPERIÊNCIAS INICIAIS COM OS TRANSGÊNICOS, OS CAMUNDONGOS QUE SERVIRAM DE COBAIAS, MORRERAM COM TUMORES CANCERÍGENOS. ENTENDO, QUE SE NÃO SERVIU PARA OS CAMUNDONGOS, SERÁ QUE VAI SERVIR PARA O SER HUMANO?

  5. Não serve para o ser humano! Quebrar a barreira de espécie de uma semente é o mesmo que quebrar a individualidade de um ser humano e tirar dele o livre-arbítrio. É o selo de impressão do Criador!
    E todos tem direito à semente, cada planta tem generosidade em si mesma nos concedendo de graça a semente, Deus fez assim. Leiam Genesis Cap.1 na Bíblia.
    A produção de transgênicos só visa monopolizar as sementes. É UM MONOPÓLIO.

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