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Permafrost submarino é uma fonte enorme de gases efeito estufa
Por Yale Environment – 16 de fevereiro de 2021 – Foto: Credito: NASA / LINETTE BOISVERT
Permafrost é fonte significativa de gases estufa. Conforme artigo publicado pela Yale School of Environment.
Os cientistas descobriram que o permafrost que está sob o Oceano Ártico contém 60 bilhões de toneladas de metano e 560 bilhões de toneladas de carbono orgânico.
Portanto, tornando-se uma das principais fontes de gases de efeito estufa não incluídas atualmente em projeções climáticas.
Além disso, essas quantidades poderiam ter um impacto significativo nas mudanças climáticas a longo prazo.
Necessidade de mais pesquisa
Para se ter uma dimensão do problema, a quantidade de carbono bloqueado no permafrost submarino é mais do que os humanos lançaram na atmosfera desde a Revolução Industrial.
Este diagrama artístico dos ecossistemas permafrost submarinos e costeiros enfatiza a produção e liberação de gases de efeito estufa. (Arte de Victor Oleg Leshyk, Northern Arizona University.)
“Espera-se as emissões levem um bom tempo para ocorrer, mas ainda é uma quantidade significativa”, disse Jennifer Frederick, engenheira de geociências da Sandia National Laboratories e coautora do novo estudo, publicado na revista Environmental Research Letters. “Essa avaliação de especialistas está trazendo à tona que não podemos simplesmente ignorá-la porque está embaixo da água, e logo, não podemos vê-la. Ele está lá, e é uma fonte enorme potencialmente de carbono, particularmente de metano.”
Entretanto, os cientistas dizem que pouco se sabe sobre o permafrost submarino e como ele reagirá à medida que os oceanos aquecem, o nível do mar sobe e a água derretida altera os padrões de circulação do oceano Ártico.
Além disso, a preocupação aumenta na mediada que o permafrost é uma fonte significativa de gases estufa.
Foto: Bolhas de metano no lago Abraham no Canadá. | Crédito: Jeff Wallace/Flickr
Quantidade de carbono bloqueado
O estudo estima que o permafrost sob o Oceano Ártico vem descongelando lentamente desde o final do último período glacial, cerca de 14.000 anos atrás, no que os cientistas chamam de “resposta natural à deglaciação”.
O sedimento congelado e o solo atualmente liberam 140 milhões de toneladas de dióxido de carbono e 5,3 milhões de toneladas de metano na atmosfera a cada ano.
Portanto, é quantidade aproximadamente igual às emissões anuais da Espanha.
Mas os pesquisadores disseram que o aquecimento global antropogênico provavelmente acelerará essa liberação de gases de efeito estufa, embora eles não saibam o quanto.
Além disso, a pesquisa sobre o permafrost submarino está em um estágios iniciais.
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