Por Amália Safatle - Pagina22 - 15 de novembro de 2024 - Segundo pesquisa da Market…
Pés descalços na infância
Um estudo realizado pela Universidade Complutense de Madri sobre a importância de deixar os bebês com os pés descalços apontou inúmeros benefícios para o desenvolvimento infantil.
Educando Tudo Muda fez este infográfico para mostrar os pontos principais apresentados pelo estudo. Veja:
Benefícios de deixar os pés descalços
Segundo a medicina chinesa, na sola dos pés estão localizados pontos que correspondem aos órgãos vitais e regiões de todo corpo – como um mapa em miniatura do organismo humano. De pés descalços ficamos em contato direto com a energia natural da terra. Todo o corpo se ativa, desperta, e se enche de energia, promovendo o reequilíbrio do organismo. Além disso, os pés recebem uma vigorosa massagem natural que ajuda a eliminar algumas toxinas.
É importante que desde bebês as crianças sejam incentivadas a andar descalças e caminhar por terrenos irregulares. Pela experimentação e exposição a pequenos desafios, a criança aos poucos adquire segurança. O contato total dos pés com o chão, aumenta a superfície de apoio, contribuindo para a estabilidade corporal e desenvolvimento do equilíbrio.
A musculatura dos pés e pernas são fortalecidas ao andar descalço, o que facilita os movimentos. Andar, correr, saltar, ganham mais desenvoltura.
Descalços, o sentido do tato é estimulado. Não podemos nos esquecer que o tato é tão importante nas mãos quanto nos pés. Portanto, incentive a criança a pisar em diferentes texturas – grama, folhas secas, areia, pedrinhas, lama, etc.
Quer mais benefícios? Andar descalço estimula a formação correta do arco plantar, prevenindo o chamado “pé chato”. E se você ainda não se convenceu, vai aí a última dica: pés descalços são pés mais arejados e secos, menos suados e menos propensos a infecções por fungos.
Seu filho crescerá mais feliz e saudável se você permitir que ele fique descalço por mais tempo. Então fora sapatos!
abraço caloroso
Ana Lúcia Machado
Crédito 1ª foto do infográfico: Raphael Bernadelli
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