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Pessuti quer participação de empresas para encontrar solução sobre sacolas plásticas

Alguns comentários sobre a notícia abaixo.

Se os deputados e o governo soubessem que na verdade não são 80 milhões de sacolas, mas sim 1 bilhão e 200 milhões e que a APRAS – associação paranaense de supermercadista informou um valor ridiculamente menor …

Eles também informaram somente as sacolas tipo camiseta, aquela que o empacotador coloca as compras, mas porque não contaram também as LFV – sacolas para legumes, frutas e verduras, sacolas de açougue e padaria, sacolas para colocar produtos de limpeza que também são utilizadas nos mercados.

Uma das grandes preocupações da FUNVERDE e que nos levaram a criar PROJETO SACOLAS ECOLÓGICAS foi a dos animais morrendo por comerem essas sacolas. Os animais comem as sacolas e não conseguem digerir ou expelir, morrendo de fome, porque elas ficam no estômago, ocupando lugar da comida, matando o animal de fome ou de infecção.

Só por isso, já seria um grande motivo para a troca destas sacolas que demoram até 500 anos para se degradarem.

Junte a isso a contaminação dos rios e mares – visite os fundos de vale de sua cidade, com ou sem rio, para ver como estão cheios destas sacolas plásticas, levadas pela gravidade, porque a chuva leva tudo dos locais mais altos para os locais mais baixos, os fundos de vale e finalmente para os rios e mares.

Nos aterros estas sacolas impedem a degradação da matéria orgânica que está dentro delas, pois são utilizadas como sacos de lixo, impermeabilizam estes aterros, enfim, são uma desgraça.

Agora, as sacolas tem que ser oxi-biodegradáveis, que em qualquer condição se degradam, não precisam ser enterradas, porque o maior problema é aquela sacola que não vai para a coleta, acaba voando nas ruas, as pessoas pegam a sacola com uma aspirina na farmácia – ou qualquer outro lugar – e jogam na rua, mesmo tendo uma lixeira na esquina.

Mais uma coisa, plástico biodegradável normalmente é produzido a partir de alimentos – milho, mandioca, cana de açúcar e outros tantos mais – que tem que ser utilizados para alimentação e não para plástico, que será utilizado – em 80% das vezes – uma única vez e jogado fora. Isso é uma sandice, porque a terra fértil do planeta está ficando escassa, temos que protegê-la para as próximas gerações.

Enquanto existir gasolina para os carros, tem nafta para produção de plásticos, que se não for utilizada será queimada, aumentando o efeito estufa e enquanto não voltarmos ao saudável hábito das sacolas retornáveis, utilizemos as sacolas oxi-biodegradáveis.

Quem saiu na dianteira para proteção da terra para plantar alimentos foi a China, que está brigando ferozmente contra utilizar seu solo para fabricar grãos e utilizá-los como combustível em prol do uso do solo agricultável para plantar alimentos.

 

Agência Estadual de Notícias – 13 de junho de 2007

vice-governador do Estado do Paraná, Orlando Pessuti participou nesta terça-feira (13/06), na Assembléia Legislativa – juntamente com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos Rasca Rodrigues e o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vitor Hugo Burko, do debate sobre projetos de lei que criam programas de incentivo a substituição de sacolas plásticas utilizadas atualmente em supermercados por sacolas oxi-biodegradáveis

A reunião foi uma iniciativa da Comissão de Indústria, Comércio e Turismo da Assembléia Legislativa com base na iniciativa da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de convocar os representantes das redes de supermercados do Paraná para que apresentem soluções alternativas para as 80 milhões de sacolas plásticas que são utilizadas em seus estabelecimentos mensalmente.

“O Paraná vem procurando estabelecer normas e ajustes no campo ambiental nos últimos anos, com a ajuda de empresários e entidades estaduais e federais. Recentemente, discutimos o aproveitamento e reciclagem de embalagens de agrotóxicos, e o recolhimento de embalagens longa-vida dentro do território paranaense que estavam agredindo o meio ambiente”, declarou o vice-governador.

Segundo ele, é preciso que a sociedade tome consciência da escassez dos recursos naturais. “Então, diante da perspectiva de podermos contar com a produção e uso de sacolas biodegradáveis, devemos nos debruçar sobre o tema. É preciso haver uma parceria entre o setor produtivo, ambiental e o Estado para encontrarmos a melhor solução”, completou Pessuti

O secretário Rasca Rodrigues destacou que o passivo ambiental gerado pelas cerca de 20 toneladas de plásticos representadas pelas sacolas precisa ser solucionado e também elogiou a iniciativa da Comissão de Indústria e Comércio

“Foi um debate altamente qualificado no sentido de construir uma legislação para todo Estado, visando à redução drástica destas sacolas da natureza”, afirmou o secretário do Meio Ambiente. Ele contou que a iniciativa de trazer os grandes geradores de resíduos no Paraná é do programa Desperdício Zero, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente, que tem como objetivo reduzir em 30% o volume de lixo gerado e eliminar os lixões a céu aberto no Estado.

Uma das principais estratégias do programa é a convocação dos grandes geradores de resíduos para discutir alternativas visando o reaproveitamento ou reciclagem dos materiais – ou até mesmo a mudança de padrões de consumo para atitudes mais sustentáveis.

O presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, alertou para o fato de que “80% do problema na coletiva seletiva está na própria consciência das pessoas”. Como proposta, Burko também defendeu a adoção de duas sacolas, uma destinada ao transporte de mercadorias de produtos e que poderia ser utilizada na separação do lixo reciclável, e outra sacola, oxi-biodegradável, no armazenamento do lixo orgânico. “Não é a melhor solução, mas é uma proposta para iniciar esse processo de conscientização ambiental

O presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia, Luiz Eduardo Cheida (PMDB), também destacou a importância do debate e disse que os projetos são importantes. “É difícil encontrar uma solução, sendo necessário estudar todos os pontos que envolvem o tema, mas a responsabilidade sócio-ambiental deve ser instigada e praticada”, declarou

Após a discussão, as três propostas que tramitam na Casa serão reunidas em um único projeto

Os deputados Caíto Quintana (PDMB), Stephanes Junior (PMDB) e Rosane Ferreira (PV), responsáveis pelas proposições, destacaram que a intenção é contribuir com o meio ambiente. “Queremos ajudar a população a gerar menos lixos e achar uma solução compatível para que as indústrias se adaptem ao processo de produção das sacolas biodegradáveis”, disse Stephanes

Também participaram da discussão representantes de entidades ambientais e Organizações Não-Governamentais (ONGs) e o superintendente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Valmor Antônio Rovaris

Presenças – Além do presidente da Comissão, o deputado Edgar Bueno (PDT), o encontro contou com a presença dos deputados Caíto Quintana (PMDB), Stephanes Junior (PMDB), Rosane Ferreira (PV) – autores das propostas de lei que versam sobre o tema –, Luiz Eduardo Cheida (PMDB), Reni Perrira (PSB), Pedro Ivo (PT), Teruo Kato (PMDB), Luiz Nishimori (PSDB) e Antonio Belinati (PP).

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