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Piada do mês: braskem e basf afirmam que sacola plástica pode ser ecoeficiente

Antes de ler a notícia abaixo, veja quem é quem neste estudo, para deixar bem claro que o patrocinador do mesmo é quem produz o plástico e por isso,  o estudo é totalmente parcial. Eles querem que a população consuma uma quantidade maior de plásticos para poderem auferir maiores lucros e por isso tem todo o interesse em dizer que o plástico é fantástico, em convencer você de que o plástico é a oitava maravilha do mundo e esconder a poluição causada por este produto no pós consumo, consumo este que corresponde a 20% de todo o lixo gerado diariamente em qualquer cidade e as sacolas em particular representam metade de todo o plástico também descartado diariamente, isto é, sacolas plásticas correspondem a 10% de todo o lixo produzido diariamente no país.

A plastivida foi criada pela braskem em 1994 para defender seus intereses e desde que iniciamos em 2005 o projeto para banir as sacolas plásticas de uso único eles tem se mostrado fiéis aos seus criadores, a braskem, ao inventar maneiras criativas de mentir o para a população e esconder os malefícios causados pelo plástico.

A fundação espaço eco foi criada em 2005 pela basf, a que produz plástico de comida – a sacola de amido que usa terra fértil e água limpa para plantar alimentos que contem amido como batata, mandioca, milho, arroz, trigo ou qualquer outro alimento que contenha amido e depois rouba este alimento do prato da humanidade para fabricar uma sacola que será usada por meia hora e depois descartada muitas vezes no meio ambiente, em local incorreto -.

A sacola de amido ainda tem mais alguns agravantes, um deles sendo que a sacola de amido tem em sua composição mais de 50% de petróleo, portanto é um engodo, mentem ao dizer que é uma sacola feita de recursos naturais renováveis – se menos da metade dela é feita de comida, então que desistam desta idéia e continuem a usar petróleo, é uma mentira e menos terão que nos contar.

A sacola de amido não pode ser reciclada junto com o plástico convencional e só se degrada nos prometidos 180 dias se for colocada em um ambiente biologicamente ativo, isto é, dentro de uma composteira e, infelizmente, dá para contar nos dedos de uma mão as cidades que praticam compostagem no Brasil.

O instituto akatu, apoiador do projeto tem em sua página a braskem como seu apoiador estratégico, isto é, recebe dinheiro da braskem, portanto cai por terra a isenção do akatu e a baskem é a que fabrica plástico convencional e agora também o plástico de cana, que usa terra fértil e água potável para fabricar o plástico de cana que, a propósito, demora os mesmos 500 anos para se degradar. Sim, os mesmos 500 anos de poluição que causa o plástico convencional.

Agora, a matéria.

A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, a Fundação Espaço ECO e o Instituto Akatu apresentam hoje (02/08), um estudo comparativo sobre o uso de diferentes tipos de sacolas para transporte de compras de supermercado, bem como os impactos econômicos e ambientais de cada alternativa. A análise foi desenvolvida pela Fundação Espaço ECO, entidade que busca o desenvolvimento sustentável por meio do compartilhamento de conhecimento e tecnologias aplicadas em ecoeficiência, educação socioambiental e restauração ambiental. A divulgação do estudo tem o apoio do Instituto Akatu, referência na busca da conscientização a favor do consumo consciente.

Para que a discussão sobre a melhor alternativa de uso de sacolas passasse a ser baseada em estudos científicos, foi analisado o ciclo de vida de algumas opções de sacolas disponíveis no mercado brasileiro, entre elas algumas descartáveis (de polietileno tradicional, de polietileno de cana-de-açúcar e as aditivadas com promotor de oxibiodegradação) e algumas retornáveis [papel, ráfia, tecido e TNT (tecido não tecido)]. Aha, finalmente estão admitindo que as sacolas são realmente oxibiodegradáveis, estão utilizando a terminologia correta.

O estudo é inédito no Brasil e leva em consideração algumas das condições atuais no país quanto à tecnologia, métodos de produção e impactos ambientais decorrentes, quando se considera alguns cenários de uso da sacola e de descarte de lixo pelos consumidores. As alternativas de sacolas englobadas no estudo foram avaliadas para um período de um ano, considerando variados cenários envolvendo maior ou menor volume de compras, maior ou menor frequência de idas ao supermercado, maior ou menor frequência de descarte do lixo, tipo de matéria-prima utilizada na produção das sacolas, capacidade de carga, custo de cada sacola, número de vezes em que é utilizada, reutilização ou não da sacola como saco de lixo e envio ou não da sacola para reciclagem. Incrível, avaliadas para o período de um ano. Isso só pode ser piada, pois as sacolas retornáveis podem ser utilizadas por pelo menos uma década, dependendo do material de fabricação, como o algodão. Mesmo as sacolas retornáveis de plástico – PP – podem ser utilizadas por pelo menos meia década. Enquanto isso, o problema causado pelas sacolas plásticas de uso único dura pelo menos 500 anos. Sim, são cinco séculos em que estas sacolas ficam poluindo o planeta, ocupando espaço, provocando enchentes, matando animais, peixes e aves, provocando impermeabilização nas camadas dos lixões e aterros, enfim, sacola plástica de uso único é uma desgraça ambiental que deve simplesmente ser banida para todo o sempre. Mas como dissemos acima, o estudo foi encomendado por agentes interessados em sua continuidade, portanto, para nós, não tem valor científico.

A análise do ciclo de vida (ACV) foi ampliada para considerar o que é chamado de “ecoeficiência”, que avalia cada alternativa quanto ao seu impacto ambiental e seu custo – englobando desde a extração da matéria-prima até o descarte da sacola, passando pela sua produção e uso. Desta forma, toda a cadeia produtiva é considerada e analisada em relação ao impacto ambiental e o custo em cada uma de suas etapas.

“Com esse estudo, buscamos incentivar uma discussão informada sobre o tema e ao mesmo tempo motivar uma visão abrangente e científica sobre os diversos impactos ambientais associados aos hábitos de transporte de compras de supermercados. Precisamos informar o consumidor para que ele se sinta mais seguro na hora de decidir que sacola utilizar”, diz Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem. “Quem ganha com essa análise e com a decisão correta do consumidor é a natureza e, por decorrência, a sociedade”, afirma. Aham, faz de conta que acreditamos em fadas, elfos, gnomos … tá bom, acreditamos nos poneis malditos e nos smurfs, principalmente se for em 3D.

O estudo mostra que a melhor opção de sacola depende do cenário em que ela é utilizada, podendo variar segundo o volume de compras, o número de idas ao supermercado e a frequência de descarte do lixo. “Foram feitas análises para diversos cenários e identificadas duas tendências. Por um lado, sacolas descartáveis de plástico apresentaram melhor ecoeficiência nas situações que os consumidores têm menor volume de compras, maior frequência de ida ao supermercado e uma frequência de descarte de lixo maior, que garanta o reuso das sacolas plásticas para o descarte desse lixo. Por outro lado, sacolas retornáveis de tecido ou de plástico apresentaram melhor ecoeficiência nas situações em que os consumidores têm maior volume de compras, menor frequência de ida ao supermercado e uma frequência de descarte de lixo menor, com baixa compra de sacos para condicionar o lixo”, afirma Sonia Chapman, diretora-presidente da Fundação Espaço ECO. Então, vamos traduzir assim. A indústria do plástico deve ter pensado: bem, quem vai muito ao supermercado usa muitas sacolas portanto é nosso consumidor e portanto devemos dizer para usarem nossas sacolas. Quem não vai quase nunca ao supermercado usa poucas sacolas portanto nos dá pouco lucro e então vamos fazer papel de bonzinhos e dizer que esses ecochatos podem usar sacolas retornáveis, afinal, eles não afetam nosso lucro. Brincadeira sem graça. Quando ao lixo, se você separar o material para a reciclagem, você já economizará 75% dos sacolas de lixo – o lixo reciclável representa em média 75% do volume do lixo gerado diariamente e 40% do peso – e só usará um saco de lixo por semana para colocar esse lixo que deve ser encaminhado para reciclagem e o saco pode ser reutilizado, principalmente se for de ráfia. Quanto ao lixo de orgânico – restos de alimentos – e o lixo de banheiro – papel higiênico – você pode usar as sacolas de flv – frutas, legumes e verduras -, aquelas que você acondiciona alho, cebola, batata … e normalmente não são reutilizadas para nada mas são muito mais resistentes que as sacolas de uso único e tem o tamanho ideal para o lixo de cozinha e banheiro. Assim, se você estiver preocupado com o preço do saco do lixo, ai está a solução e acabou seu problema.

“O consumo com consciência dos seus impactos ambientais e sociais guia as decisões e os comportamentos do consumidor consciente, que busca sempre aumentar os impactos positivos e reduzir os negativos. Esse estudo serve como parâmetro para que cada consumidor tome suas decisões com informações embasadas cientificamente, levando sua consciência à prática na hora de definir que sacola usar para suas compras de supermercado, escolhendo a melhor alternativa frente aos cenários do estudo que melhor se encaixa à realidade do consumidor”, diz Hélio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu. Sonia Chapman complementa: “é importante que o estudo seja utilizado para que cada agente possa contribuir para reduzir os impactos e isso pode mudar as conclusões no tempo. A melhoria contínua dos impactos socioambientais deve ser o foco e depende tanto dos produtores, nas diversas etapas de produção, como das decisões dos consumidores”. 

Fonte – Gazeta Web de 02 de agosto de 2011

A sacola retornável é uma tendência mundial e é certo que, daqui a algum tempo, todos estarão utilizando algum tipo desta sacola.

A indústria plástica está fazendo o papel dela, está tentando mostrar que precisa sobreviver. Está na hora destas indústrias se adaptarem a um novo mundo e a um novo consumidor, um consumidor que exige qualidade e responsabilidade ambiental. Produtos ecologicamente incorretos ou com uma pegada ambiental grande, está com seus dias contados nas prateleiras do supermercado ou no varejo em geral.

Mas, para acabar logo com esta conversa, leve sempre sua sacola retornável, para não cair na armadilha da compra por impulso, não importa com que material seja fabricada, separe seu lixo para a reciclagem e não acredite nesses estudos encomendados por quem não está preocupado com o planeta, mas sim simplesmente com o lucro e inventa estudos para enganar a população.

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