Por Ana Flávia Pilar - O Globo - 11 de novembro de 2024 - Com modelo…
Planeta vai precisar cada vez mais de cidades inteligentes
Por Além da Energia – 18 de março de 2022 – Espaços urbanos respondem por 75% do consumo global de resíduos e emissões de carbono e só as cidades inteligentes podem otimizar o consumo
As cidades ocupam pouco espaço na Terra – cerca de 3% do território do planeta – mas têm uma importância vital, pois, sozinhas, respondem por cerca de 80% do consumo de energia e aproximadamente 75% do consumo global de resíduos e das emissões de carbono.
Os dados são da consultoria Delloite e indicam que os centros urbanos tendem a ganhar ainda mais musculatura, uma vez que a população mundial que vive nas cidades deve saltar dos 55% atuais para 68% até 2050.
Sem ser inteligentes, os centros urbanos serão um peso para o planeta.
Para o World Resources Institute (WRI), as cidades inteligentes devem adotar tecnologias numa visão sistêmica e multissetorial, em benefício do desenvolvimento urbano sustentável.
Já a União Europeia (EU) pontuou que uma “cidade inteligente é um lugar onde as redes e serviços tradicionais tornam-se mais eficientes com o uso de soluções digitais em benefício de seus habitantes e negócios”.
Pauta ambiental é mandatória nas cidades inteligentes
A transformação das cidades inteligentes, de acordo com a EU, deve incluir, entre outras iniciativas, a adoção de redes de transporte urbano mais inteligentes, instalações atualizadas de abastecimento de água e eliminação de resíduos, além de formas mais eficientes de iluminar e aquecer e resfriar edifícios.
Também significa ter uma administração municipal mais interativa e responsiva, espaços públicos mais seguros e que atendam, por exemplo, as necessidades de uma população em envelhecimento.
Um contraponto da UE é que, sem considerar as diversidades, inclusive sociais, o discurso de quem defende o conceito pode acabar sem sentido.
“Tem muitas pessoas falando de cidades inteligentes sem entender o tema urbano, que envolve questões de desigualdade e problemas de infraestrutura básica”, explicou Ana Paula Bruno, coordenadora-geral de Apoio à Gestão Regional e Urbana, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), ao site do WRI Brasil.
De acordo com ela, “temos de construir uma visão que integra uma dimensão da tecnologia às demais”.
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