Plano de mudar para energia limpa do Presidente Biden poderia salvar mais de 300 mil vidas

De Adam Barnes – The Hill – 12 de julho de 2021 – O relatório sugere que um padrão de energia limpa salvaria mais de 317.000 vidas e geraria US $ 1,13 trilhão em benefícios para a saúde.

A meta do presidente Biden de reduzir as emissões de carbono por meio de uma mudança para fontes de energia renováveis ​​pode salvar mais de 300.000 vidas.

Um novo relatório de pesquisadores da Harvard University, do Georgia Institute of Technology e da Syracuse University sugere que o padrão de energia limpa – que forçaria as concessionárias a fazerem a transição para a energia limpa – é a melhor maneira de atingir a meta do governo Biden de usar 80% de energia renovável até o ano de 2030. 

Os pesquisadores descobriram que um padrão de energia limpa pode salvar vidas e também economizar dinheiro.

Uma análise de custo-benefício avalia uma transição de energia limpa em aproximadamente US$ 637 bilhões até 2050.

Os custos estimados do movimento em direção à energia renovável podem custar US$ 342 bilhões, de acordo com o grupo.

Enquanto isso, a mudança para o padrão de energia limpa salvaria mais de 317.000 vidas e geraria US$ 1,13 trilhão em benefícios para a saúde da população. 

Uma medida para adotar o padrão de energia limpa não conseguiu chegar ao orçamento do Congresso, mas a conselheira climática de Biden, Gina McCarthy,  disse ao Punchbowl News na semana passada que o padrão passará pela reconciliação orçamentária. 

“Precisamos ter certeza de que estamos enviando um sinal de que queremos energia renovável e que ela vencerá”, disse McCarthy.

Ativistas climáticos marcham em frente à Casa Branca para protestar contra o uso de combustíveis fósseis e para pedir ao Presidente Joe Biden priorizar a política climática de energia limpa. Fotografia: Michael Reynolds / EPA

Kathy Fallon Lambert, co-autora do estudo e especialista em qualidade do ar em Harvard, disse ao The Guardian que os custos para implementar o plano são muito menores do que o esperado, enquanto as mortes evitáveis ​​são muito maiores.

“Seria um salto enorme na direção à resolução do problema climático e por exemplo, veríamos que nos impactos da saúde humana, haveria muito menos problemas respiratórios. E isso nem mesmo considera os impactos à saúde do calor e outras causas relacionadas ao clima”, disse Fallon. 

Biden estabeleceu uma meta na Cúpula dos Líderes sobre o Clima em abril de reduzir as emissões de carbono dos EUA em 50% até 2030.

O presidente também voltou ao Acordo de Paris, que tem a meta de limitar o aquecimento global a 1,5 grau Celsius até 2050, em comparação aos níveis pré-industriais.