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Plástico desenvolvido para embalagens de produtos vegetais prolonga o seu frescor
Por MGA Press – 3 de novembro de 2022 – O aumento se dá com a utilização do produto d2pEA na produção de embalagem, para alimentos de origem vegetal
O desperdício de alimentos é uma pauta que preocupa a sociedade nos dias de hoje, principalmente com tanta gente passando fome.
Segundo dados do relatório desenvolvido em 2021 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e da organização britânica de resíduos WRAP, cerca de 17% de toda a produção de comida no mundo, em 2019, foi descartada no lixo. Isso corresponde a 931 milhões de toneladas.
Grande parte desses descartes de alimentos são devido ao fato do apodrecimento, principalmente de frutas, legumes e verduras.
Para ajudar a reduzir esse problema, foi desenvolvido um novo plástico que ajuda a manter a frescura por mais tempo desse tipo de comida.
“Frutas e vegetais são alimentos que estragam rápido, caso não conservados de maneira adequada. Quando falamos em escala de distribuição, onde precisa que esse alimento chegue fresco até as prateleiras dos mercados, e permaneça assim na casa do consumidor, é preciso um cuidado ainda maior para sua preservação. Por isso, esse tipo de plástico é essencial tanto para residências quanto para a cadeia de distribuição, desde o cultivo até o comerciante”, comenta Eduardo Roost, CEO da RES Brasil.
Este tipo de plástico é desenvolvido a partir de um pequeno grão chamado masterbatch d2pEA, cujo sua característica é adsorver o gás etileno, que atua como hormônio responsável pelo amadurecimento de diversos vegetais e frutas.
Para que isso ocorra, é preciso que este grão seja adicionado na fase de produção do plástico.
“Produtos plásticos com o d2pEA foram testados por laboratórios renomados e acreditados, e conseguiram mostrar a eficácia deste material em adsorver o gás etileno. Com isso, retarda o apodrecimento da fruta ou vegetal que está dentro deste tipo de embalagem. E o mais importante é que este tipo de plástico também é reciclável ”, comenta Eduardo Roost, CEO da RES Brasil.
O plástico também pode se tornar biodegradável, caso seja adicionado o d2w, e isso não altera em nada a funcionalidade de adsorção do plástico com o gás etileno.
Tornando o material um amigo da natureza caso escape da coleta e acabe no meio ambiente.
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