Por Redação - Agência FAPESP - 27 de novembro de 2024 - Abordagem inovadora desenvolvida…
Plástico ecologicamente correto
A tecnologia fica cada vez mais avançada quando se refere aos diversos setores industriais – tudo em prol da comodidade do ser humano. Uma grande representação deste benefício é o plástico. Você já imaginou como seria o mundo moderno sem ele? Com diversas classificações (duro, mole, resistente, quebradiço, flutua, afunda, colorido) é possível fazer embalagens (imagine quantos produtos são envasados por potes plásticos), objetos e até artefatos cirúrgicos, entre tantos outros produtos que facilitam o nosso dia-a-dia.
Mas, como grande parte do avanço tecnológico provém da transformação de matérias-primas (ou seja, produtos extraídos diretamente da natureza), é certo que esse progresso não é nem um pouco benéfico ao meio ambiente, o que não é segredo para ninguém. O material plástico sempre foi uma das grandes brigas dos ambientalistas. Trata-se de um produto considerado recente na história da humanidade. As primeiras pesquisas com o material foram feitas em 1862 por Alexander Parkes, que descobriu uma substância orgânica derivada da celulose, a que se deu o nome de “parkesina” (em referência ao seu descobridor). Esse material, quando aquecido, podia ser moldado e, depois de resfriado, conservava a forma com que havia sido trabalhado
Os ambientalistas implicam com o material por uma simples razão: a sua difícil degradação. Hoje, estima-se que o plástico demore mais de 100 anos para se decompor
Usabilidade
Quem não se lembra de quando as embalagens de supermercados e lojas eram feitas de papelão? Como a resistência do produto era baixa, as sacolas plásticas foram tomando o lugar devido à flexibilidade, leveza e resistência do material. No entanto, as pessoas nem imaginam aonde a maioria destes sacos plásticos vai parar quando não mais tiver utilidade. A maioria vai parar em matas, rios, ruas e praias, o que gera um enorme dano ao meio ambiente.
Porém, de acordo com a máxima postulada por Lavoisier, pai da química moderna (“na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”), foi criada a tecnologia dos plásticos oxi-biodegradáveis. O produto é fabricado por uma empresa britânica, onde o produto mais procurado denomina-se d2W (degradável em água), e está sendo utilizado na fabricação de sacolas plásticas, sacos de lixo, frascos, tampas, potes e outros produtos. No Brasil, esta tecnologia chegou no fim de 2003. desde então, a empresa licenciada (RES Brasil) já cadastrou mais de 70 empresas para a fabricação de plásticos com o aditivo degradável.
A descoberta deste material não é recente. Os estudos sobre o plástico ecologicamente correto começaram na década de 70, mas apenas em 2001 é que se conseguiu recursos tecnológicos que possibilitassem a fabricação em escala do produto e com preço competitivo.
Comparativamente, não existe diferença entre o plástico oxi-biodegradável e o não-degradável. Resistência, transparência, propriedade de impressão e permeabilidade são idênticas nos dois produtos. Até quando o assunto é reciclagem, a situação não é diferente. Os produtos fabricados com o plástico oxi-biodegradável podem ser reciclados, basta, durante o processo de transformação, interromper o efeito de degradação e, na fabricação do novo plástico adicionar o ativo degradável.
Em razão do aditivo que proporciona a sua degradação, o plástico terá uma vida útil (tempo quer pode ser utilizado sem se estragar) em condições normais de armazenamento. Após este prazo, o produto contendo o aditivo começará o processo de degradação, como explica o diretor comercial da RES Brasil, Nivaldo Bósio. “O prazo de vida útil do produto é de aproximadamente 18 meses em ambiente normal. Depois do prazo de ‘validade’, o produto passará pelo processo de degradação (ação do tempo) e biodegradação, caso seja exposto à luz solar, umidade excessiva,contato com microorganismos. Assim, a vida útil é diminuída”, diz.
Num prazo de um ano e meio, o plástico ecologicamente correto pode estar degradado totalmente, mas, segundo Nivaldo, esse processo pode, em alguns casos, ser acelerado. “Em aterros sanitários, por exemplo, onde as condições são extremas (calor, contato com microorganismos, umidade) temos notícias de que sacos de lixo e de supermercados tiveram o início da degradação 40 dias após o descarte”, afirmou. “Após um período de vida útil proporcionado pela tecnologia, inicia-se a biodegradação pela quebra das cadeias moleculares de carbono e hidrogênio do plástico, fazendo com que essas cadeias se transformem em cadeias cada vez menores. As cadeias com tamanho bastante reduzido permitem que microorganismos possam se ‘alimentar’, gerando vapor de água, gás carbônico e biomassa (que é energia)”, completa Bósio.
Em razão dos benefícios ambientais, empresas com responsabilidade socioambiental estão adotando o produto. No Paraná, a Associação Comercial e Industrial de Maringá (ACIM) tomou conhecimento dos oxi-biodegradáveis em 2005 através da ONG FUNVERDE. Após alguns contatos, a ACIM convidou representantes da ONG e da empresa licenciada para comercialização do ativo, a fim de realizar uma palestra explicativa aos empresários do setor supermercadista. Apesar da boa aceitação dos empresários, o superintendente da ACIM, Dirceu Herrero Gomes, disse que, no início o trabalho foi difícil devido aos altos custos do produto. “Todos gostaram dos propósitos do projeto, mas os preços eram, em média, 30% mais caros do que a sacola comum, o que inviabilizaria o investimento”, revela.
Mantendo a parceria inicial com a FUNVERDE, com a Prefeitura Municipal de Maringá e com o Instituto Ambiental do Paraná, a ACIM continuou a contatar empresas fabricantes até verificar que, quase um ano depois, os custos haviam caído. A diferença entre as sacolas comuns e as oxi-biodegradáveis ficou em 10%, o que fez com que comerciantes do município voltassem a se interessar pelo projeto.
Em setembro deste ano – 2006 –, a ACIM assinou o primeiro contrato de compra de sacolas oxi-biodegradáveis para um supermercado da cidade. Herrero afirma que a vontade era de se fazer uma grande campanha para utilização deste tipo de sacola plástica, mas a empresa está agindo com cautela. “Estamos receosos de que as indústrias não mantenham os preços no patamar atual e, com isso, acabemos prejudicando as empresas que aderiram neste primeiro momento”, explicou. Somente na seqüência, após analisar a relação custo-benefício, é que a ACIM pretende fazer uma grande campanha estimulando outros setores comerciais a aderir ao projeto.
O consumo estimado de sacolas plásticas pelos supermercados em Maringá é de 15 milhões por mês. A grande preocupação, segundo Herrero, é ajudar a preservar o meio ambiente e a garantir a qualidade de vida na cidade. “Maringá possui 32 rios com 72 quilômetros de extensão total que recebem sacolas e outros lixos plásticos”, afirma o superintendente.
Quem também já adotou os plásticos biodegradáveis como medida para contribuir para a preservação do meio ambiente foi a concessionária de pedágios VIAPAR. A empresa consome, em todos os seus departamentos, uma média de 7,5 mil sacos de lixo por mês. No fim deste ano – 2006 –, a intenção é implantar a utilização de sacos de plástico biodegradável.
O analista de Qualidade e Meio Ambiente da VIAPAR, Walace Merlin, afirma que esta medida visa um investimento no futuro do planeta. “Várias outras empresas, de diferentes setores, passarão a incorporá-lo ao seu dia-a-dia tão logo conheçam os benefícios que oferece ao ambiente”, revela Walace.
Por mais que o plástico biodegradável não seja uma solução final para o problema ambiental enfrentado por causa do grande volume de lixo plástico produzido, ele é resultado de um avanço tecnológico e contribui para a diminuição dos efeitos nocivos à natureza causados pelo plástico que não se decompõe. Mas é certo que isso não é o suficiente. Este material, mesmo sendo degradável, não deve ser jogado em rios, ruas e praias; e a população tem que fazer a sua parte. Enquanto a educação ambiental não se propagar a todos os níveis populacionais de uma cidade, estado ou país, de nada valerão os avanços tecnológicos desenvolvidos em benefício do meio ambiente. (Revista socioambiental qualitá)
Ola,
Trabalho em um escritorio de design que pratica sustentabilidade e gostaria de saber quem sao os fornecedores destas sacolas ecologicas.
Parabens pelo projeto!
Onde consigo a patente desse plástico?
Não quero pra nada além de apreciá-la, lê-la, isso é disponibilizado em sites, mas não estou encontrando, nem no INPI.
Um abraço,
Claudia
Olá,
Sou representante de vendas aqui no Sul do Espírito Santo e gostaria de poder representar esssa empresa maravilhosa que teve essa iniciativa tão inteligente de preservação ao meio ambiente.
Gostaria muito de um retorno de voceis o mais breve possível, pois existe uma proucura muito grande por elas.
Um abraço!
Cândida Rubim
isto é um coco ta?
não é um comentário mai sim um pedido de informação caso seja possível, sobre MADEIRA PLASTICA, como faze-la com reciclagem, que tipo de material reciclado e usado para faze-la, quem são os fabricantes do produto hoje no brasil e exterior, quem fabrica maquináqrios e qaui são pa industrialização da mesma
Boa tarde.
Gostaria de obter mais informações sobre o plástico ecologicamente correto.
Estamos desenvolvendo um projeto onde precisamos usa-lo, gostaria de saber onde posso encontra-lo.
Obrigado
Nossa Empresa busca parceiros com produtos ecologicamente correto. Gostariamos de ser Distribuidores dessa Empresa na nossa Regiao
Aguardamos retorno de voces.
Att.,
Bezerra de Menezes
Como posso entrar em contato com vcs?
Gostaria de uma representatividade dos plásticos biodegradáveis.
Grata
Zayra
cara seis sao um pau no cuuu chupa meu pau akiiiiii seus porrasss
Quero convida-los a participar do I Ecorreto – Feira de Prdutos e serviços ecologicamente corretos. http://www.ecorreto.org
esse site e otimooooooooooooo vo fazer me trabalho aki