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Plásticos pelo mundo

Por Plasticos em Revista – 10 de abril de 2023 – Petroquímica nos EUA: rentabilidade depende de exportações recordes de PE – Gás acessível e mega excedente da resina pressionam por mais embarques

Apesar dos pinos soltos nos motores da economia mundial e da obesidade mórbida atingida, justo nesta conjuntura nefasta, pela capacidade mundial de poliolefinas, uma corrente de analistas defende que o custo da matéria-prima, o gás natural, dará à petroquímica norte-americana fôlego para superar os estorvos do comércio exterior este ano.

Por sinal, atesta o portal Icis, PE é, de longe o produto químico mais exportado pelos EUA, seguido de longe por metanol e, no quinto e sexto postos, PVC e PP.

Em 2022, os EUA exportaram 11 milhões de toneladas de PE, volume 25% acima do saldo de 2021 e cujos embarques foram instigados pelo fornecimento local acelerado pela entrada de mais crackers e plantas petroquímicas.

Para este ano, o consenso é de que o céu continua sendo o limite, um horizonte aliás ampliado pela produção regular de eteno e PE ativada há meses pelo novo complexo da Shell no estado da Pensilvânia e pelo empreendimento similar da joint venture Baytown Polymers (Total, Nova Chemicals e Borealis), escalado para partir no segundo trimestre deste ano.

No Canadá, por sua vez, está prevista para o exercício corrente o funcionamento de uma planta de PEBD da Nova Chemicals.

Nas planilhas do Icis, movimentos desse naipe traduzem um acréscimo na produção norte-americana de 4,1 milhões de toneladas de PE entre o último trimestre de 2021  e o terceiro de 2023.

Feitas as projeções, a consultoria conclui que os EUA precisam exportar em torno de 45% da sua produção de PE para rodar sua capacidade este ano com ocupação na faixa de 90%.

Jogam a favor do otimismo, aponta o Icis, os custos domésticos do gás natural, arrastados à descida pela baixa ondulante do barril de petróleo (oriundo do xisto ou bacia marítima) e, no campo logístico, pela finalizada reorganização da cadeia mundial de suprimentos.

Quanto aos empecilhos para essas exportações, o Icis chama a atenção para a paulatina autossuficiência chinesa em PE e para a volta desde março da tarifa de 11,2% para importações brasileiras de poliolefinas, PVC e PET no lugar da taxa vigente por um ano na faixa de 3,3 – 4,4%.

 

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