Entrevista concedida pela FUNVERDE para a revista HM! sobre as malditas sacolas plásticas de uso…
Poderia um simples aditivo resolver um problema mundial?
Tradução livre e resumida
Todos os países estão enfrentando problemas graves e crescentes com os resíduos de plástico. Um novo filme de Jeremy Irons chamado “Trashed” será lançado em breve e mostra a extensão devastadora deste material onipresente no ambiente natural. O plástico está, literalmente, em todos os lugares: em minúsculas partículas no oceano, em cursos de água, florestas – mesmo em nossos corpos.
O hemisfério sul está particularmente lutando com a questão dos resíduos de plástico, por isso é uma boa notícia que o Paquistão acaba de passar uma nova legislação – o chamado A Proibição (fabricação, venda e uso) de produtos plásticos não degradáveis – que proíbe a importação, a fabricação, armazenamento, comércio, fornecimento, distribuição, venda e o uso de todos os produtos descartáveis de plástico feitos total ou substancialmente de polietileno ou polipropileno ou poliestireno – a menos que eles sejam oxibiodegradáveis.
Pelo regulamento anunciado pelo ministro para as Alterações Climáticas, o cumprimento é exigido no território federal do Paquistão a partir de abril de 2013 – ficando a cargo do Ministério coordenar a introdução da tecnologia do plástico oxibiodegradável nos governos provinciais. Este é um passo ousado do Paquistão, mas tem implicações muito mais amplas.
A legislação proíbe não só a fabricação de produtos plásticos descartáveis convencionais no Paquistão, mas também impede que sejam importados para o Paquistão. Isto significa que todas as empresas de qualquer lugar do mundo que estão produzindo e exportando plásticos descartáveis e produtos assim embalados para o Paquistão devem fazê-lo e / ou empacotá-los com tecnologia oxi-biodegradável a partir de um fornecedor registrado com o governo do Paquistão.
Em seu comunicado de imprensa, o Ministro observou que a tecnologia “oxi-biodegradável de plástico é simples e não necessita alteração nas máquinas nem no processo de produção” dos produtos de plástico. Tudo o que é necessário é “uma pequena quantidade de aditivo baseado em oleolefina que é misturado com a matéria-prima (grânulos), para desenvolver as propriedades biodegradáveis do plástico.”
O ministro concluiu sua entrevista dizendo: “A fim de promover esta tecnologia no país criamos grupos de discussão sobre plásticos biodegradáveis para criar a consciência entre os empresários. Graças a esses esforços, um número de usuários como; Pão Dawn, MENUE, KFC, McDonalds, Hyper Star, Sazgar, DHA, ICI de poliéster, etc já começaram a usar sacos plásticos oxi-biodegradáveis , como parte de sua responsabilidade social”.
Parece incrível – na verdade, quase bom demais para ser verdade – que um aditivo “simples” pode resolver um problema em todo o mundo, e nos leva à pergunta: por que todos os governos não legislam que este aditivo seja incluído na fabricação de plástico?
Um dos principais fornecedores mundiais deste “plástico de vida controlado ” é a empresa Symphony, do Reino Unido. Você já deve ter visto sacolas plásticas com o símbolo de uma gota com d2w escrito dentro. Este plástico automaticamente “se autodestrói” em um tempo pré-determinado.
Ao ajustar o percentual de aditivo e suas combinações, a Symphony pode alterar o período de vida útil de um produto de plástico descartável de acordo com a sua utilização, após o que, um catalisador denominado d2w presente na cadeia molecular dos polímeros os transformarão em biodegradáveis.
Este processo pode ocorrer na terra ou na água, enquanto o oxigênio está presente e é acelerado pela luz ultravioleta e calor em ambiente aberto. O que é mais importante – e é a opção preferida – o plástico ainda pode ser reciclado se recolhido antes do fim de sua vida útil.
Symphony sustenta que as cadeias poliméricas quebradas podem ser bioassimiladas pelos microrganismos do mesmo modo que acontece com as folhas e a palha. A conversão final dos componentes originais do plástico resulta em água, dióxido de carbono, e biomassa sem deixar resíduos nocivos.
Fonte – Lorna Howarth, escritora e ambientalista. Contribuindo para a revista Resurgence & Ecologist é também fundadora de uma agência e editora independente. The Ecologist de 09 de fevereiro de 2013
Nota da RES Brasil / Symphony – A tecnologia, aditivos e plásticos d2w estão em conformidade com a nova lei do Paquistão, estando a Symphony regularmente registrada como fornecedora de tecnologia e aditivos oxibiodegradáveis junto ao governo daquele país. Essa é a segurança para você, mesmo aqui no Brasil, ao usar uma tecnologia e material que realmente produz plásticos biodegradáveis por processo de oxidação da poliolefina.
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Plastic Fantastic? The Ecologist’s Lorna Howarth reports on news and action from the environmental frontline… Could a simple additive resolve a world-wide problem?
All countries are facing severe and growing problems with plastic waste – indeed a new film featuring Jeremy Irons called Trashed will soon be released which shows the devastating extent of this ubiquitous material in the natural environment. It is literally everywhere: in minute particles in the ocean, in watercourses, forests, hedgerows – even in our bodies.
The Global South is particularly struggling with the issue of plastic waste, so it’s welcome news that Pakistan has just passed new legislation – called The Prohibition of Non-degradable Plastic Products (Manufacture, Sale and Usage) Regulations, 2013 – that bans the import, manufacturing, stockpiling, trade, supply, distribution, sale and use of all disposable plastic products made wholly or substantially of polyethylene or polypropylene or polystyrene – unless they are oxo-biodegradable.
The regulations, announced by the Minister for Climate Change, state that compliance is required in the federal territory of Pakistan from April 2013 – with the Ministry coordinating the introduction of the alternative plastic oxo-biodegradable technology with Provincial governments. This is a bold step by Pakistan, but it has much wider implications.
The legislation prohibits not only the manufacture of conventional disposable plastic products in Pakistan, but also prevents them being imported into Pakistan. This means that all companies anywhere in the world exporting conventionally-produced disposable plastic products to Pakistan must make and/or package them in future with oxo-biodegradable technology from a supplier registered with the Pakistan government.
In his Press Briefing, the Minister noted that, “oxo-biodegradable plastic technology is simple and needs neither alteration in machinery nor in the manufacturing process” of plastic products. All that is required is that “a small quantity of olefin-based additive is mixed with the raw material (granules) to develop biodegradable properties in plastic.”
The Minister concluded his briefing by saying “With a view to promoting this technology in the country, we held workshops on biodegradable plastics to create awareness among entrepreneurs. Because of these efforts, a number of users like; Dawn Bread, KFC, McDonalds, Hyper Star, Sazgar, DHA, ICI Polyester, MENUE etc. have started using oxo-biodegradable plastic bags as part of their social responsibility.”
It seems incredible – in fact almost too good to be true – that a ‘simple’ additive can resolve a world-wide problem, and begs the question, why don’t all governments legislate that this additive is included in plastic manufacture?
One of the world’s major suppliers of this ‘controlled-life plastic’ is the UK company, Symphony. You may have seen their biodegradable plastic bags with the d2w teardrop symbol on them. This plastic automatically “self-destructs” at a predetermined time.
By adjusting the amount of additive, Symphony can change the shelf-life of a disposable plastic product according to its usage, whereupon, a catalyst within the d2w breaks down the molecular chain of polymers into ‘harmless’ substances that are biodegradable.
This process can take place on land or in water as long as oxygen is present and is accelerated by ultraviolet light and heat in the open environment. What’s more – and is the preferred option – the plastic can still be recycled if collected before the end of its useful life.
Symphony maintains that the broken-down polymers can be bio-assimilated by micro-organisms in the same way as is the case for leaves and straw, converting the original components of the plastic into carbon dioxide, water and biomass leaving no harmful residues.
At the time of going to press, The Ecologist is still awaiting feedback from an independent scientist to confirm that the ‘harmless’ substances left behind after decomposition of oxo-biodegradable plastics are indeed harmless when bio-assimilated.
Ultimately, much of this plastic is still derived from petroleum, and therein lies the Achilles’ Heel of this story: the continued dependence on fossil fuels.
We welcome any feedback from Ecologist readers on the pros and cons of oxo-biodegradable plastic.
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