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Por que parou? Parou por que?

Se você se irritou por ter que olhar as fotos acima por uma semana inteira a cada vez que abria a página da FUNVERDE, saiba que não foi só você que se irritou, eu também já estava com nojo da falta de notícias frescas na página.

Acontece que esta notícia foi a gota d´água. Acabou a inspiração, bateu o desânimo, o desespero aflorou, a indignação venceu e assim acabou a vontade de escrever por uma semana inteira. A inspiração só voltou com o aniversário de 10 anos da FUNVERDE, completados ontem, dia 19 de maio de 2009.

O título da matéria que emperrou a página é “Bolsa Família atingirá 1 em cada 3 brasileiros em 2010”  e a legenda das fotos é “Moradora de uma pequena favela que está se formando em Nova Canudos, Maria de Jesus tem 8 filhos. Ela disse que já teria morrido sem o benefício.” Então tá né, a fome não dá forças para ela trabalhar, se profissionalizar, estudar para melhorar devida, mas para fazer essa escadinha de filhos ela tem força, e que força! Veja segunda fot, as vizinhas também todas cheias de filhos, afinal, neste país, filho igual a dinheiro, então, façamos um a cada nove meses, o governo paga bem.

Acontece que o dinheiro para manter esta renca vem de nossos bolsos, das nossas mais de 16 horas de serviço por dia, sem sábado, feriadou ou domingo para descanso. E nada disso volta em forma de educação, saúde, segurança pública, não vemos esta dinheirama toda nos beneficiar, todo este dinheiro está sendo usado para alimentar a horda de famintos que a cada minuto se multiplica descontroladamente com as bençãos do governo. Pobre assistido pelo bolsa família, vale gás, vale leite, luz solidária, telefone social, água fraterna e o diabo a quatro inventado também a cada minuto por este governo para se reeleger eternamente.

Tem mais. “No Maranhão, no Piauí e em Alagoas, de 58% a 59% da população dependem do Bolsa Família. Na cidade de Junco do Maranhão, 95,7% das famílias vivem do programa.” Até quando existirá trabalhador suficiente para pagar toda esta bolsa esmola para os coitadinhos? Sim, porque a classe média tem cada vez menos filhos e consequentemente existirão menos pagadores de impostos e enquanto isso o pobrinhos do governo se multiplicam como coelhos. Vai chegar uma hora em que não haverá dinheiro suficiente para sustentar os miseráveis e daí virá a guerra civil. Estamos criando uma geração que não saberá o que é fazer dinheiro com o suor da face, pois não estão tendo o exemplo de seus pais,não estão vendo seus pais saírem de manhã e contar a experiência do que é trabalhar.

Agora ainda vão dar bolsa família para sem terra, estes desocupados que invadem nossas terras, destroem tudo dentro das porteiras, matam o gado, queimam a floresta, matam os legítimos proprietários e trabalhadores da terra. Esses sim tem valor para este desgoverno, estes que não pagam impostos, que tem toda a mordomia possível e quase passa lei para eles terem cursos especiais em universidades, foi por pouco. Porque isso é piada, curso especial para sem terra, os que vivem do lado direito do peito do nosso governo bêbado.

Daí descobrimos que agora o governo está há mais de um ano e meio mantendo 117 palestinos – certamente são muitos mais, pois só vemos a ponta do iceberg da corrupção, só vemos o que o bandidos nos permitem ver – no ombro amigo do governo federal. Eles recebem, desde que chegaram, um salário mínimo e acesso a todos os programas sociais do governo, como o Bolsa Família. Um comerciante palestino que vive em Brasília há mais de trinta anos tentou ajudá-los a se estabilizarem na Capital, mas sua oferta foi ignorada. Eles não querem empregos nem oportunidades de empreender, mas que o governo brasileiros lhes dê passagens e dinheiro para a Europa. Não têm vontade de ficar no Brasil. Haverá até manifestação de apoio a eles, em Brasília. Quem quer trabalhar quando tem casa, comida e roupa lavada? quando questionado, o Comitê Nacional de Refugiados do Ministério da Justiça não revelou quanto gasta com os refugiados palestinos no Brasil.

O que esse desabafo tem a ver com o objetivo desta página? Tudo, pois enquanto o governo não se mobiliza para resolver os problemas ambientais, promove o nascimento desenfreado da população miserável – agora menos miserável, porque o governo dá esmola com o dinheiro do contribuinte. Nunca fomos consultados para saber se aprovamos ou não este tipo de gasto, só pagamos, como bons escravos do Século XXI.

E essas pobrinhas e pobrinhos não tem que se profissionalizar, eles fazem filhos às dúzias e não são obrigados a se esterilizarem para parar de superpovoar o planeta enquanto estão escorados com nosso dinheiro, é só dá, dá, dá. E dá-lhe fazer filhos.

Até quando haverá comida para todos nós? Até quando haverá água limpa, terra fértil, com este mundo ficandocada vez mais cheio de gente? Adianta fazermos a nossa parte e mais a parte dos outros se os outros não estão nem aí para nada? De que adianta separarmos o lixo em casa, usarmos sacolas retornáveis, economizarmos água, energia elétrica se somos a minoria? A maioria é composta de miseráveis que gasta o que quer porque não paga por isso, porque não sabe o valor do dinheiro, porque jamais chegou cansada em casa depois de um dia honesto de serviço. Essa maioria é sustentada a vida inteira, então o negócio é se divertir, jogar bola, tomar uma pinguinha, assistir novela, fofocar, e não podemos esquecer, parir à vontade, afinal, o governo banca – isto é, nós bancamos.

Paro com o assunto neste post, mas retorno em outros,  porque o problema está se agravando muito rapidamente, colocando a raça humana em perigo, colocando os recursos naturais do planeta em estado de alerta.

This Post Has One Comment

  1. Lamentável!
    “O tudo é uma coisa só”
    Não desanime minha cara em perceber que o buraco é muito mais em baixo!
    Aquele que milita por justiça social deve se decepcionar em ver a Amazônia sendo degradada. Aquele que milita contra a corrupção deve se frustar em ver uma nova guerra começando no mundo, e assim vai.
    Sociedade Complexa! Tudo tem uma ligação por mais desconexo que possa parecer.
    Você que milita com a Funverde acaba de perceber que também milita indiretamente com tantas outras coisas que se antes já se sentia pequeno diante dos problemas ambientais, agora se sente menor ainda…
    Mas vamos cantar uma canção que nos lembra que o mundo de dentro de nós é muito maior que o mundo de fora de nós: “Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior”
    A gente faz a diferença.

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