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PR capacita professores da rede municipal para ensinar Educação Ambiental aos alunos
A educação infantil pode ter um papel importante no processo de aprendizado e conscientização quanto a questões da sustentabilidade. No entanto, o assunto ainda é abordado de forma rasa nas escolas do país. Para mudar essa realidade, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, o tema vem sendo trabalhado com diretores, coordenadores pedagógicos e professores da rede municipal de ensino, a fim de capacitá-los para abordar o assunto com seus alunos.
Até o fim de novembro, mais de 500 profissionais devem participar da ação, que faz parte do Programa Encontros e Caminhos, promovido pela Itaipu Binacional e pelo Conselho dos Municípios Lindeiros.
Os encontros presenciais têm 8 horas de duração, divididas entre atividades práticas – como as visitas técnicas ao aterro sanitário municipal e a um centro de triagem de materiais recicláveis – e teóricas – como a abordagem sobre a legislação que rege a necessidade da gestão dos resíduos em prédios públicos, como é o caso dos próprios Centros Municipais de Educação Infantil, os chamados CMEIs. Depois dos encontros, os participantes podem ainda acessar outras atividades em um ambiente virtual de aprendizagem.
A alimentação saudável e a destinação correta dos resíduos estão entre os temas abordados durante a capacitação, conforme explica Rosani Borba, professora e educadora ambiental da Prefeitura de Foz do Iguaçu: “São atividades que eles podem replicar com as crianças e também com os pais dos alunos. Trabalhamos, por exemplo, uma atividade que chama ‘O Açúcar Escondido nos Alimentos’, em que eles estudam os rótulos e aí falam ‘Olha, numa lata de refrigerante tem tantas colheres de açúcar’ e botam a quantidade de açúcar num saquinho para conseguirmos visualizar isso. Uma outra atividade é o ‘Mandando Bem’, em que eles pensam os tipos de resíduos que são gerados nos vários espaços do CMEI e trabalham qual é o seu destino correto: se vai para reciclagem, se vai para o aterro sanitário, se vai para logística reversa, se é possível reaproveitá-los na própria escola…”
Uma iniciativa e tanto para ser expandida por todo o país. Porque já passou da hora do tema ser dominado pelos professores e, consequentemente, passado com maestria às crianças desde cedo.
Fonte – The Greenest Post de 15 de novembro de 2017
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