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Prefeitura inicia projeto para aumentar número de cooperados e volume de coleta seletiva no município
Servidores da secretaria visitam as sete cooperativas de materiais recicláveis para diagnosticar a estrutura e as atuais condições de trabalho dos 20 cooperados, em média, de cada uma delas. CRÉDITO: Divulgação/Sema
Dobrar o volume de coleta de materiais recicláveis, melhorar o fluxo e a qualidade dos produtos coletados, aumentar o número de trabalhadores no setor, elevar a renda e promover melhor qualidade de vida para os cooperados. Estas são algumas das propostas que constam no projeto de educação ambiental que vem sendo elaborado pela equipe da Diretoria de Apoio à Cooperativas de Reciclagem, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente de Maringá.
De acordo com a diretora Vera Lúcia Menegoti Tasca, nesta primeira etapa do projeto, servidores da secretaria estão realizando visitas às sete cooperativas de materiais recicláveis para diagnosticar a estrutura e as atuais condições de trabalho dos 20 cooperados, em média, de cada uma delas. Na sequência será feita a distribuição de um material gráfico simples, objetivo e enxuto mostrando a proposta para os cooperados e lideranças dos bairros, em reuniões envolvendo representantes de igrejas, escolas e outras instituições locais.
O processo de treinamento com o pessoal das cooperativas será realizado em parceria com a Sala do Empreendedor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. “Nesse treinamento será proposto o desenvolvimento do sistema de auto-gerenciamento entre os cooperados, com noções de empreendedorismo, criatividade e correta segregação dos materiais coletados para obtenção de melhor qualidade e, consequentemente, melhor preço de venda”, explica.
Harmonia no trabalho
Outro fator importante do projeto prevê melhorias no relacionamento interpessoal dos cooperados para a realização de um trabalho em equipe e que possa resultar na conquista de um objetivo comum: melhor qualidade de vida e de meio ambiente para toda a comunidade.
Numa etapa futura, de aprimoramento, o projeto propõe se estender para outras áreas – como a industrial, comercial e outros segmentos de geradores – em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim).
“Nossa proposta é fazer com que vá para o Aterro Sanitário apenas o que é considerado rejeito. Para isso, procuramos sensibilizar a questão da responsabilidade pós-consumo do setor produtivo, fazendo com que todos façam o descarte correto de embalagens e invistam na coleta adequada de materiais recicláveis, conforme determina a lei federal da Política Nacional de Resíduos”, assinala a diretora.
Atualmente a coleta de materiais recicláveis em Maringá é feita pelas cooperativas Cooperpalmeiras, Coopermaringá, Coopernorte, Associação Coopercicla e Cooperambiental, além da Coopercanção (sucatas eletrônicas) e Coopervidros (Coleta de Vidros).
Fonte – SEMA de 17 de janeiro de 2017
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