Entrevista concedida pela FUNVERDE para a revista HM! sobre as malditas sacolas plásticas de uso…
Quando ONGs não são necessárias
Estas fotos acima não são para deixar você com água na boca, não se trata do líquido dourado que mata a sede num dia quente de verão, as fotos são para mostrar que quando o governo quer, ele faz.
Lembre-se que as ONGs foram criadas para resolver os problemas que o governo não se interessa em resolver e o setor empresarial não tem interesse econômico em resolver, principalmente porque a grande maioria dos problemas advém de suas atividades econômicas.
Agora, quando o primeiro setor faz sua lição de casa, nós, ongueiros podemos dar um tempo, descansar, arriscar até a tirar uma folguinha, mesmo que brevíssima.
E, se tem um lugar em que o governo do estado e o ministério público estadual estão dando aula para os outros estados e porque não dizer, para o mundo, este é o estado do Paraná.
Enquanto os outros estados estão na fase de estudar – estão contemplando os problemas, adoro esta palavra contemplar, porque quer dizer “não estou fazendo nada” – o problema dos resíduos, da falta de reciclagem, dos aterros que estão quase todos cheios, dos pneus, óleo lubrificante, óleo de cozinha usado, pet, tetrapak enfim, problemas que deveriam ser resolvidos pelos fabricantes mas não são – lucro sem responsabilidade é o lema do empresário brasileiro ou do estrangeiro que aporta nestas terras porque não existe pecado ou no caso punição do lado de baixo do equador – no Paraná, o ministério público na figura do procurador de justiça, coordenador do centro de apoio operacional às promotorias de proteção do meio ambiente – CAOP – DOUTOR SAINT CLAIR HONORATO, a secretaria estadual de meio ambiente, com o secretário do meio ambiente LINDSLEY DA SILVA RASCA RODRIGUES e o coordenador estadual de resíduos LAERTY DUDAS, todos eles sob o comando do nosso queridíssimo governador ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA, estão resolvendo gradativamente e muito rapidamente o problema dos resíduos no estado do Paraná.
Só para exemplificar e dar sentido às fotos acima, a SKOL lançou uma garrafa long neck de 1 litro. Detalhe, lançou uma garra descartável, o que é um crime ambiental, pois esta garrafa ficará 5 mil anos poluindo o planeta, porque para a garrafa ficar mais leve ela não poderia ser reusada – retornável – algo a ver com não aguentar a pressão da lavagem – alguma coisa do gênero.
Agora sinta o poder do nosso estado, eles lançaram primeiramente no Paraná para ver a reação do governo e da sociedade organizada, porque se aqui ninguém percebesse o crime ambiental que eles estavam cometendo no nosso estado, porque aqui poluidor apanha de vara de marmelo – isso foi em outubro de 2008 – eles poderiam lançar no resto do país.
Pois não é que um passarinho verde bandeira do governo foi fazer compra de supermercado três dias após o lançamento? Coincidência ou sincronicidade? Não sabemos, talvez seja Mãe Terra guiando seus soldados como pedido de socorro, realmente não sabemos, mas que eles se deram muito mal, isso se deram, pois nesta mesma semana do lançamento do litrão de cerveja descartável, eles foram chamados a ajoelhar no milho.
Quando nós vimos essa aberração nos supermercados, a informação que continha nas gôndolas era de que o litrão era descartável, de uso único, one way, ligamos correndo para o passarinho, que nos deliciou com esta história.
Daí os supermercados primeiro escreveram para fazer de conta e a mando da Skol que era uma embalagem retornável sim, mesmo sabendo que não era, mais uma forma de enganar o consumidor, porque se eles afirmavam que era retornável, porque não recebiam o casco de volta?
Agora ficamos sabendo que eles mudaram a composição do vidro do litrão para que ela pudesse ser retornável e agora em fevereiro vimos que eles estão cobrando pelo casco ou a pessoa paga R$ 1,00 se não trouxer o casco.
Assim, o estado do Paraná ganhou mais uma batalha e também o Brasil, porque o que é feito aqui é difundido por todo o país.
Parabéns Doutor Saint Clair, Dudas, Rasca e nosso governador Requião, com vocês no poder, dá orgulho de ser paranaense.
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