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Retalhos de camisas Dudalina viram novas peças e geram renda

Kit de retalhos Dudalina: sobras de corte de camisas representam mais de 30 mil quilos de resíduos que deixaram de ir para o lixo e geram renda a comunidades carentes

Criada em 1957 em Luís Alves, interior de Santa Catarina, a Dudalina é referência no mundo da moda quando se fala em camisas. Tanto os modelos femininos quanto os masculinos são ótimos para compor looks cheios de elegância e sofisticação. O maior requinte da grife, porém, é a maneira inspiradora que encontrou para gerar renda: inaugurado em 2008 em homenagem à criadora da marca, o Instituto Sócio Ambiental Adelina Clara Hess de Souza doa kits de tecidos que sobram da produção para vários grupos de geração de renda distribuídos pelo Brasil.

“O projeto é uma forma de homenagear Dona Adelina, que costumava fazer artigos de patchwork com os retalhos”, conta Patricia Souza, coordenadora do instituto.

A Dudalina conta com um escritório central em Santa Catarina, um show room em São Paulo e quatro fábricas – três em Santa Catarina e uma no Paraná. “Os retalhos são recolhidos no setor de corte de peças, na fábrica de Blumenau. Quando a máquina corta as peças para montar as camisas já corta também os quadradinhos de 8 cm x 8 cm que compõem os kits”, diz Patricia.

18.528 kits de retalhos

Segundo dados de setembro deste ano, 18.528 kits de retalhos foram doados até o momento, representando 38.908 quilos de resíduos que deixaram de ir para o lixo. São 336 entidades de todo o Brasil que estão cadastradas e recebem os kits. Para recebê-los, a instituição deve entrar em contato com a empresa e informar seus dados. O envio é feito por transportadoras que oferecem o frete como cortesia, por se tratar de doação.

Preservação do meio ambiente

Com os retalhos doados, é possível criar uma infinidade de produtos. Os grupos de geração de renda recebem também resíduos de embalagem de rolos de tecido, que servem de forro para a confecção de sacolas sociais, vendidas para a comunidade e para empresas.

A proposta da sacola social é substituir as plásticas, reduzindo, assim, o lixo produzido nas cidades e contribuindo com a preservação ambiental. De acordo com a entidade, 28.926 unidades já foram produzidas pelos grupos de geração de renda.

“Em 2009, o projeto evoluiu com a criação de oficinas para capacitação na técnica de patchwork. Mensalmente, são organizadas diversas turmas em Blumenau, onde fica o Instituto Adelina”, destaca Patricia. A participação nesses cursos, que já contou com a presença de 524 pessoas, é agendada conforme a disponibilidade.

Fonte e imagem – Portal Terra de 12 de outubro de 2012

Este Post tem 3 Comentários

  1. Quero saber como posso receber os retalhos para participar da geração de rendo pois tenho uma maquina industrial e uma overloque, tenho curso de costura e malharia e bordado em pedraria e linha posso tambem fazer açgumas aplicações.
    Fico no agurado de um breve retorno

  2. Sou rotariana do Rotary Club de Itamarandiba esrafo de Minas Gerais.
    Estamos completando 2anosce 4 neses de Fundação e pretendemos revitalizar uma oficina de cistura na instituição Mali Martin onde poderemos atender um número expressivo de mulheres atendendo a uma avenida do Rotary qual seja promover a inclusão no mercado de trabalho e independência de mulheres e homens em situação de vulnerabilidade social

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