Por Ana Flávia Pilar - O Globo - 11 de novembro de 2024 - Com modelo…
Rolândia não receberá mais fábrica de baterias
A empresa havia obtido licença prévia do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para reciclar baterias às margens da PR-170, próximo ao distrito de San Martinho.
A Prefeitura de Rolândia confirmou nesta terça-feira (3) que o empreendimento para fabricação de pilhas e baterias não será mais instalado na zona rural do município. Um impasse entre o poder público e moradores de Rolândia, acabou levando a indústria, pertencente a um grupo argentino, a desistir de se instalar na região. A empresa havia obtido licença prévia do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para reciclar baterias às margens da PR-170, próximo ao distrito de San Martinho. A região concentra propriedades produtoras de embutidos, frangos e frutas, além de três bacias hidrográficas, o que poderia resultar em impacto ambiental.
De acordo com secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernesto Nogueira, a desistência partiu da própria empresa que parece ter se preocupado com os desgastes que a questão ambiental dos impactos criou. Ocorreram vários embates jurídicos, como o caso do Ministério Público que recomendou a revogação dos documentos após a realização de uma audiência pública. De acordo com a 2ª promotoria de justiça de Rolândia, a licença do IAP não possuía validade, pois entrava em choque com o zoneamento municipal que não prevê a instalação de indústrias com potencial poluidor na área rural.
Segundo Nogueira a mudança causa perdas ao município. “A instalação da indústria resultaria em R$ 20 milhões de investimento além de gerar cerca de 700 empregos para a região”, comenta Nogueira. Ele vê que a cidade perdeu consideravelmente com isso, no entanto ressalta que a Prefeitura tem interesse em continuar tentando trazer empresas para o município “Claro que sempre respeitaremos o que a justiça decidir, mas é importante continuar atraindo esse tipo de investimento para a cidade” cita o secretário.
Fonte – Bruno Leonel, TN Online de 04 de junho de 2014
Esses secretários, sempre pensando pequeno, deixando de pensar nas próximas gerações que seriam prejudicadas com um empreendimento poluidor como este.
Nos ligaram ano passado pedindo ajuda para impedir a instalação desta fábrica e temos alertado às autoridades desde então sobre este potencial crime ambiental. Esperamos que nossa contribuição tenha ajudado a impedir a instalação da fábrica.
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