Entrevista concedida pela FUNVERDE para a revista HM! sobre as malditas sacolas plásticas de uso…
Sacolas de plástico vão ser banidas
Grandes redes varejistas do País começam a adotar medidas para banir as sacolas plásticas de suas redes. Cobrar pela utilização delas ou bonificar quem prefere as ecobags são algumas das medidas
As maiores redes de supermercado do país já se preparam para o fim da distribuição de sacolas plásticas gratuitas em suas lojas. Em Fortaleza, o Grupo Pão de Açúcar já começa a cobrar pelas sacolas. Todas as lojas comercializam ecobags (sacolas retornáveis).
No supermercado atacadista Assaí do grupo, a sacola plástica é vendida por R$ 0,12 e a renda vai para instituições de caridade. O Extra tem uma parceria com a Casa Hope de São Paulo e parte da renda com alguns modelos de sacolas vai para lá. No Pão de açúcar, a renda de alguns modelos vai para o SOS Mata Atlântica.
As sacolas são considera “vilãs’’ da natureza pelos ambientalistas. Por isso, grandes cidades, como São Paulo, Belo Horizonte e Ribeirão Preto, têm projetos de lei para proibir seu uso. No Rio de Janeiro, já vigora norma que não proíbe as sacolas, mas obriga o comerciante a dar desconto de R$ 0,03 a cada cinco produtos comprados sem o uso delas.
Outros países, como Itália, França, Alemanha, China e África do Sul, baniram as sacolas ou cobram por seu uso.
A Associação Paulista de Supermercados (Apas) declara ser favorável aos projetos e já implantou um plano-piloto em Jundiaí, visando a expansão do modelo.
“Existe uma cobrança por parte dos segmentos ambientais, que dão a imagem de vilão ao supermercado’’, disse Orlando Morando, vice-presidente e diretor de comunicação da Apas.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) estima que o País consuma cerca de 12 bilhões de sacolas ao ano, ou 63 por habitante.
Hoje, o consumo de sacolas plásticas de uso único ultrapassa de 20 bilhões de sacolas anualmente no país.
Não só os ambientalistas aprovam a readequação do modelo atual. Pesquisa feita em 2010 pela rede mundial Walmart em parceria com o Ministério do Meio Ambiente mostra que 60% da população é a favor de leis que proíbam a distribuição de sacolas.
“É um movimento inexorável (o fim das sacolinhas). Vai acontecer’’, disse Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade do Carrefour.
Alternativas
As três maiores empresas varejistas do País já trabalham para extinguir ou diminuir o uso de sacolas e oferecem alternativas aos clientes.
O Carrefour tem como meta banir as sacolinhas em quatro anos. Para isso, vende sacolas retornáveis e oferece caixas de papelão para o transporte de compras.
Quem bane em 4 anos bane em 4 meses. Pense em quantos bilhões de sacolas só o Carrefour joga no planeta por ano e quantas serão jogadas em 4 anos e que ficarão por 500 anos poluindo o planeta. Carrefour, pare de fazer de conta e tome uma atitude de verdade, não só para aparecer na mídia.
O Pão de Açúcar tem estratégia similar e bonifica os clientes de seu programa de fidelidade que não usarem sacolas plásticas.
Não funciona, eles dão desconto de 3 centavos a cada 5 ítens adquiridos se o consumidor não levar sacola, mas um descontinho deste tamanho não sensibiliza o consumidor preguiçoso e acomodado. Melhor seria se eles cobrassem 10 vezes o valor da sacola, isto é, a cada sacola utilizada, cobrassem 30 centavos, daí sim iria pesar no bolso do consumidor que iria levar sua sacola retornável.
Já o Walmart dá desconto em produtos e tem caixa preferencial para quem não usa os sacos. A empresa pretende reduzir em 50% o uso do plástico em três anos.
Walmart, vocês estão de brincadeira ou de sacanagem, porque desconto não funciona mesmo, caixa preferencial também não e reduzir em 50% e ainda mais em 3 anos? Ah, parem com a enganação, parem de fazer de conta e digam que não querem mudar, só isso.
Custo do produto
O custo com as sacolas -que varia de 0,3% a 0,7% do faturamento bruto, segundo a Apas – pode encarecer o produto na gôndola, já que os varejistas o repassam ao consumidor. “O cliente esquece que está pagando por isso’’, explica Morando.
Segundo o Procon, o varejo pode cobrar pelas sacolas para desestimular o uso, desde que informe os consumidores previamente.
A redução de custo decorrente da diminuição do uso das sacolas é revertida em ações de sustentabilidade, como a colocação de estações de reciclagem nos pontos de venda.
As sacolas plásticas que utilizamos nos supermercados demoram mais de 100 anos para serem decompostas na natureza. Elas poderiam ser recicladas, mas muitas ficam engorduradas por alimentos e não são reutilizadas
Fonte – O Povo de 16 de janeiro de 2011
As sacolas plásticas de uso único demoram mais de 500 anos poluindo o planeta antes de se degradarem. Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart juntos poluem o país com mais de 500 milhões de sacolas por mês e ficam com esse joguinho besta ao invés de simplesmente ou cobrarem pelas sacolas ou as banirem totalmente. Encheção de saco isso, o varejista não quer resolver o problema, o governo faz cara de paisagem para não punir o varejista, o consumidor preguiçoso, acomodado e porco quer mais é que o mundo se exploda e fica assim, o país continua sendo poluido, a petromáfia continua faturando sem assumir a responsabilidade pelo lixo que gera, o governo faz um blog fingindo que está fazendo alguma coisa … isto é a cara do Brasil, uns finge que fazem, outros fingem que acreditam e quem paga o pato somos todos nós e os brasileiros que ainda nem nasceram.
Por isso é que incentivamos e propomos para políticos leis municipais, leis estaduais que estão, desde 2007, banindo para o quinto dos infernos a sacola plástica de uso único, porque, se dependermos do MMA, do governo federal, nadica de nada, nunca, jamais irá mudar.
Este Post tem 0 Comentários