Sacolas plásticas estão na mira das campanhas

09 de dezembro de 2007

A cada compra, pelo menos uma sacola chega às residências. A partir de então, o destino dela são muitos. Só que um grande problema é que muitas param nas redes de esgoto, depois para os rios ou então nos Aterros.

E, para se decompor, demoram até 300 anos. “Sem falar que são difíceis de serem recicladas”, disse o gerente da Cetesb de Limeira, Adilson Rossini.

Ontem, foi realizada uma campanha de âmbito estadual para esclarecer à população sobre “o grande vilão” do Meio Ambiente. A intenção é que a campanha seja extensiva para que todos possam se conscientizar da importância de se ter outras alternativas para carregar seus produtos, que não sejam sacolas plásticas.

Para se ter uma idéia da importância dessa campanha, basta pensar que no mundo são consumidos 500 bilhões de sacos plásticos por ano, ou 1,5 bilhão por dia, ou ainda 1 milhão por minuto. “E séculos para a decomposição”.

Provocam enchentes, sufocam e matam animais e, por isso, diversos países decidiram que já era hora de bani-las. Em países como África do Sul, Taiwan e Índia o uso das sacolinhas prevê multa e até prisão. Já em San Francisco, no Estado da Califórnia (EUA), os sacos foram eliminados e substituídos por outros feitos de matéria prima reciclável.

No Estado de São Paulo são consumidas cerca de 66 milhões de sacolas plásticas.

Das 12 mil toneladas de lixo geradas diariamente, mil são de plásticos. “Eliminar esse excesso não é nada difícil, basta recusar as sacolinhas após as compras, seja no supermercado, na farmácia ou em qualquer outro local. Outra idéia é levar sua própria sacola quando for às compras, sobretudo agora, que se aproxima a época de festas”.