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Foto Funverde
Por FUNVERDE

Sacolas plásticas com ciclo de vida útil programado

 Entramos em um novo século, o mundo está mudando, os recursos naturais estão ficando escassos para a demanda humana no planeta.
 
Todos devemos pensar em responsabilidade ambiental e iniciar a mudança, alterar os padrões de produção e consumo para padrões sustentáveis ou nossos descendentes serão penalizados pelo nosso estilo de vida.

Se todos os humanos consumissem tanto quanto os norte americanos, precisaríamos de 4 planetas para produzir tudo o que eles consomem.

Podemos constatar que os peixes estão acabando, as áreas agricultáveis estão diminuindo por causa da seca causada pelo efeito estufa gerado pela poluição humana.

Visando a diminuição do impacto ambiental causado pelos plásticos, que demoram até 500 anos anos para se decompor.

A FUNVERDE iniciou o projeto sacolas ecológicas em 2005 e tem como principal objetivo a mudança do uso das sacolas plásticas convencionais, distribuídas principalmente por supermercados e lojas, por sacolas oxi-biodegradáveis e sacolas retornáveis.

O que é oxi-biodegradável?

É o processo de degradação do plástico onde utiliza aditivos para acelerar a degradação, contando com auxilio do oxigênio, da temperatura e de processos mecânicos, como vendo, chuva, etc.

Este plástico aditivado não precisa de um ambiente biologicamente ativo. Mesmo estando em cima de uma arvore, este plastico irá se degradar.

Ao contrário do plástico oxi-biodegradável,o plastico biodegradável feito a partir de produtos organicos, tem que estar em ambiente biogicamente ativo para se degradar.

Este ambiente pode ser uma compostagem por exemplo.

Caso este saco plastico biodegradavel esteja em cima de uma arvore, vai demorar o mesmo tempo que o plastico convencional para se degradar.

O plástico oxi-biodegradavel agride menos ao meio ambiente, pois diminui o tempo de vida útil para no máximo em 18 meses, evitando a poluição nos fundos e vales, córregos, rios, lagos e finalmente nos oceanos.

Ao longo dos anos vem se acompanhando uma elevação desenfreada na demanda de utilização de embalagens plásticas de uso único, causando uma mudança nos hábitos de consumo em função de seu baixo custo – há poucas décadas cada consumidor levava sua sacola de pano para as compras ou colocava tudo dentro de uma caixa de papelão.

Utilizamos plásticos desde 1930 e menos de 5% de todo este plástico foi queimado, o resto está no ambiente até hoje e por pelo menos mais alguns séculos.

Existem comprovações dos efeitos letais deste material quando disposto no meio ambiente sem retorno ao processo de reaproveitamento, ameaçando a existência humana de todos os seres vivos do planeta.

Este projeto tem o objetivo de substituir progressivamente o plástico convencional nos diversos produtos onde hoje é utilizado por plásticos oxi-biodegradáveis, priorizando os plásticos de maior produção e consumo e que são considerados os maiores poluidores porque normalmente não são reaproveitados.

Plásticos de uso único, como no caso das sacolas de compra que recebemos nos supermercados, feiras, farmácias, padarias, açougues, videolocadoras …

Veja a cena abaixo e pense, quantas vezes nos deparamos com esta foto todos os dias em nossa vida!

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Os plásticos tradicionais são materiais particularmente versáteis e resistentes.

Na verdade, sua robustez é uma das causas de seu imenso sucesso, em inúmeras aplicações, em nossa vida cotidiana.

Este produto pode ser um aliado ainda maior ao ganhar em seu processo de manufatura normal, os aditivos existentes que são utilizados, cuja atuação fragiliza as ligações entre os átomos e moléculas, tornando o produto sensível à luz solar, umidade, temperatura, stress do filme, além de torná-lo digerível por microorganismos, iniciando assim, o processo de degradação natural, encurtando consideravelmente seu ciclo de vida.

Enquanto uma sacola convencional demora centenas de anos para se decompor – até mais que 500 anos -, a sacola oxi-biodegradável desaparece em aproximadamente 18 meses, depois do descarte.

É significativamente importante que os produtos com tecnologia de oxi-biodegradação não necessitam de um ambiente biologicamente ativo para começar a degradar.

A degradação acontecerá mesmo que o plástico seja descartado indevidamente e abandonado ao ar livre.

O resultado deste trabalho já pode ser visualizado no segmento supermercadista com a adesão de diversas redes de supermercados – o primeiro no Brasil foi a rede de supermercados Cidade Canção, com utilização mensal de 2,5 milhões de sacolas – (dados de 2006)  na utilização de suas sacolas de acondicionamento.

Na cidade de Maringá, uma cidade pequena de aproximadamente trezentos e cinquenta mil habitantes, gera quase 1 quilo de lixo por dia por habitante. Lixo total por dia em média – 326,95 toneladas – 100%; Orgânico – 212,98 toneladas – 65%; Reciclável – 69,80 toneladas – 21,35%; Deste total, hoje em Maringá, é reciclado somente 3,490 toneladas – 5%.

Plásticos podem levar mais de 500 anos para se decompor no meio ambiente, dependendo de onde está acondicionado.

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Aproximadamente 56% do lixo plástico é composto por embalagens usadas uma só vez.

¾ disto é proveniente do uso doméstico.

O mundo consome 1 milhão de sacos plásticos por minuto, o que significa quase 1,5 bilhão por dia e mais de 500 bilhões por ano.

10% de todo lixo coletado nas cidades é composto por sacolas plásticas de uso único.

É o resíduo que mais polui as cidades e campos. Prejudica a vida animal,  entope a drenagem urbana e rios, contribuindo para inundações.

Produzimos e usamos atualmente 20 vezes mais plásticos que há 50 anos, pois praticamente em tudo é utilizado plástico.

Cada família brasileira descarta cerca de 40 quilos de plásticos por ano.

Mais de 80% de todos os plásticos são usados apenas uma vez e depois descartados.

Cerca de 90% das embalagens plásticas viram lixo até 6 meses após a compra.

A cada mês, mais de um bilhão de sacos plásticos são distribuídos pelos supermercados no Brasil.

Isto significa 33 milhões por dia e 12 bilhões por ano.

Ou 66 sacos plásticos para cada brasileiro por mês.

Em um segundo é fabricada a sacola plastica convencional, utilizamos por aproximadamente uma hora e deixamos um produto que ficará até 500 anos no meio ambiente, contaminando o planeta e matando animais.

No Paraná, os supermercados distribuem mensalmente 1 bilhão e 200 milhões de sacolas plásticas por mês (dados de 2006).

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Veja acima onde as sacolas que são abandonadas nas ruas vão parar, no fundo de vale mais próximo. 

Somente para comparação, podemos utilizar Maringá, onde são distribuidos 20 milhões de sacos plásticos somente pelos supermercados todo mês.

Isto significa 240 milhões por ano.

Ou ainda, 51 sacos plásticos para cada maringaense por mês – só estamos citando as sacolas de mercado.

Some-se a isso, cachorro-quente, videolocadoras, padarias, farmácias, feiras livres, açougues etc.

15% dos resíduos da coleta seletiva no Brasil é composto por plásticos.

2.177.799 toneladas de resíduos plásticos pós consumo foram gerados no Brasil em 2004. deste total apenas 359.133 toneladas foram reciclados.

1.818.666 toneladas de resíduos plásticos pós consumo viraram lixo no Brasil em 2004. Foram parar nos lixões, nos aterros e no meio ambiente.

Somente 16,5% dos resíduos plásticos pós consumo são reciclados no brasil, ou seja, 83,5% destes resíduos não são reciclados.

Animais morrem sufocados ao ingerir embalagens plásticas ao confundi-las com alimento.

Plásticos contaminam os rios e mares, criando zonas mortas nos mares, matando animais, provocando enchentes e finalmente o efeito estufa – o material orgânico contido dentro das sacolas comuns quando usadas para lixo não tem oxigênio e as bactérias anaeróbicas formam metano, que é 21 vezes mais prejudicial ao meio ambiente do que o CO2, que é desprendido quando se usa a sacola oxi-biodegradável.

89% das cidades brasileiras não possuem aterros sanitários adequados.

20.000 toneladas de lixo domiciliar não são coletados no Brasil, dispersando-se nas ruas e assoreando os rios, levados pelo vento e pela chuva. Mais da metade das cidades brasileiras tem lixões a céu aberto.

Existe uma área maior do que o território Brasileiro no oceano pacífico, cheia de lixo, principalmente plástico, em todas as suas formas.

80% do um bilhão de sacolas de compras produzidas e distribuídas por mês, no Brasil, viram sacos para lixo doméstico.

Podem ser vistos em todos os lugares ou estão dentro de outros sacos para lixo.

Embalagens plásticas quando não corretamente descartadas, coletadas e recicladas viram lixo.

Embalagens plásticas jogadas nas ruas, avenidas e córregos, entopem o sistema de drenagem pluvial das cidades, causando inundações.

Se você alinhar todos os copos plásticos descartáveis fabricados em apenas um dia, eles farão um circulo ao redor da terra.

A capacidade dos aterros sanitários e lixões ficam comprometidos pelo grande volume de plásticos. Os plásticos também causam a impermeabilização e instabilidade destas áreas. Formam bolsões de gases e na maioria das vezes retardam a degradação dos demais resíduos – um destes gases é o metano, 21 vezes mais nocivo ao ambiente do que o CO2.

Se todos os sacos plásticos fossem utilizados como na figura abaixo, estaríamos muito melhor

 

As embalagens oxi-biodegradáveis

O projeto visa a substitução das sacolas plásticas convencionais, distribuídas principalmente por supermercados, por sacolas oxi-biodegradáveis, primeiramente foi em Maringá,  e após, no Paraná e Brasil.

Hoje já é realidade no mundo e também no Brasil o uso de embalagens plásticas com conceito de rápida e total degradação.

Estas embalagens depois de corretamente descartadas, serão rápida e naturalmente degradadas, resultando em apenas água, pequena quantidade de dióxido de carbono e biomassa.

A oxi-biodegradação destas embalagens não deixa nenhum tipo de resíduo nocivo ao meio ambiente.

Embalagens com este conceito são recicláveis por processos comuns, tais como: mecânica, energética ou química.

Embalagens com este conceito são aprovadas para contato com alimentos.

Mais de 300 empresas estão atualmente licenciadas pela para a fabricação de embalagens oxi-biodegradáveis, com tecnologia d2w.

Este é apenas um dos caminhos propostos pela FUNVERDE para contribuir de forma segura, para a redução dos problemas ambientais causados pelas embalagens plásticas que não são recicladas ou reaproveitadas.

O ideal é não utilizar plástico de uso único, procurar sempre utilizar sacolas retornáveis que são muito mais ecológicas.


Veja mais detalhes no link abaixo:
http://www.funverde.org.br/blog/sacolas/projeto-sacolas-retornaveis

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