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Quando uma entrevista não funciona

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Brasília, DF – Serys Slhessarenko propõe o uso de sacolas biodegradáveis nos supermercados

Topsy at Waygood

Agência Senado de 17 de março de 2009

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) defendeu em Plenário, nesta terça-feira (17), a total substituição, nos supermercados e lojas, das sacolas de plástico de PVC por sacolas reutilizáveis, que não agridam o meio ambiente. A senadora lembrou que as sacolas de plásticos, de inofensiva aparência, finas e leves, têm resistência quase eterna; levam 400 anos para se decompor no meio ambiente.

Serys destacou ainda o efeito altamente tóxico da queima dessas sacolas, que leva para a atmosfera partículas leves e pesadas, que depois se precipitam e contaminam solos e mananciais de água. A senadora informou que, em todo o mundo, são consumidos um milhão de sacos plásticos por minuto, o que significa, quase 1,5 bilhão por dia, mais de 500 bilhões de sacolas por ano.

– É o resíduo que mais polui as cidades e campos, prejudica animais, entope a drenagem urbana e os rios, contribuindo para as inundações – argumentou Serys Slhessarenko.

Como exemplo dos danos ambientais causados pelo descontrole do uso de sacolas de plástico, a senadora relatou que foram encontrados 800 quilos de plásticos no estômago de uma baleia morta encontrada na Normandia. Serys lembrou que a cada ano morrem milhares de tartarugas, baleias, focas e pássaros nessas mesmas condições. Destacou ainda que mais de 60% dos resíduos encontrados nas praias são plásticos.

– O momento é de agir e atacar esse problema – defendeu Serys Slhessarenko. – As famigeradas sacolas plásticas são produzidas em plantas industriais petroquímicas, com manipulação de elementos altamente tóxicos e poluidores, e devem merecer tratamento de choque.

Serys disse ter apresentado ao Senado dois projetos de lei que determinam o uso de sacolas biodegradáveis por parte das empresas, em substituição das tradicionais de PVC. O PLS 291/06 concede benefício no Imposto de Renda às empresas que utilizem produtos de plástico biodegradável ou hidrossolúvel. O outro, PLS 424/08, determina o banimento das sacolas plásticas que não se degradem facilmente, determinando que todo supermercado utilize apenas as biodegradáveis. A senadora disse estar segura de que contará com o apoio de todos os senadores e senadoras para a aprovação de suas propostas.

Leia na íntegra o discurso da senadora, a quem parabenizamos por agir como um político do Século XXI, preocupada com a preservação do planeta de hoje e de amanhã, preocupada em resolver um dos grandes problemas atuais da humanidade, que é a plástificação do planeta.

Ela é extremamente corajosa ao abordar um assunto tão polêmico e que envolve interesses de centenas de bilhões de reais por ano referente ao lucro das petroquímicas.

Nós ja estamos nesta batalha desde 2004 e temos conseguido um grande avanço, com implantação de leis de obrigatoriedade de sacolas ambientalmente corretas em estados e cidades, mas ainda não conseguimos uma lei federal, que é nossa meta final e temos certeza que, se alguém vai aprovar esta lei é a Serys, que pode contar com nosso apoio irrestrito e nosso extenso conhecimento no assunto.

Por favor, onde você ler PVC, troque por polietileno, material do que são feitas as sacolas plásticas eternas.

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A calçada não pertence mais ao pedestre

Já não basta esta poluição visual nas calçadas dos totens, cones - que diabos este cone está fazendo em cima da calçada? - mercadorias expostas, enormes letreiros, ainda vem este carro do correio e estaciona em cima da calçada, parece até…

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Arroz (transgênico) de cada dia

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Milho transgênico: uma morte lenta e silenciosa

 

JasonCross

Portal do meio ambiente de 12 de março de 2009

Se não bastasse a expansão de soja transgênica na agricultura brasileira, agora as lavouras do país serão invadidas pelo milho transgênico. Com a falta de pesquisas e uma legislação ineficiente, o milho geneticamente modificado surge com uma nova promessa: resistir a determinados insetos e aumentar a produção. Sem a confirmação dos malefícios para a saúde, o produto entrará na nossa cadeia alimentar a partir da próxima safra.

Antônio Inácio Andrioli, um dos pesquisadores a por em pauta esse debate no Brasil, está desapontado com a opção do país, e diz que a longo prazo o cultivo representará uma catástrofe para os agricultores. “Já sabemos que o milho transgênico vai produzir menos que o convencional e sua produção vai custar mais caro”, adverte.

Além dos malefícios para a agricultura, produtos geneticamente modificados podem estar relacionados a uma série de epidemias que crescem na sociedade contemporânea, como o câncer e alergias alimentares. As plantas produzidas através da transgenia, explica o pesquisador, em entrevista concedida com exclusividade à IHU On-Line por telefone, são imunodeficientes, ou seja, piores que as desenvolvidas através do melhoramento genético tradicional. “Recentes pesquisas realizadas na Europa demostram que animais consumidores de produtos imunodeficientes também passaram a apresentar imunodeficiência, e, consequentemente, foram mais atacados por doenças”, alerta. E recomenda: “Deveríamos fazer a seguinte análise com relação aos impactos que isso gera no ser humano: Essas plantas às quais me refiro contêm dentro de suas célula – como no caso do milho transgênico – uma toxina sendo produzida por um bacilo (Bacillus thuringiensis). Como já sabemos que o contato de animais com o referido bacilo têm causado alterações no sistema imunológico e reprodutivo, há uma grande probabilidade de estarem aumentando as doenças no mundo, o que parece ser uma das estratégias da indústria farmacêutica”.

No caso das plantas resistentes a herbicidas, o agravante são os resíduos de glifosato verificados nos alimentos, pois esses cultivos, como a soja transgênica, permitem a aplicação de glifosato sobre a planta. Segundo o pesquisador, “mesmo se utilizássemos uma fórmula de glifosato cem vezes menor do que a utilizada na agricultura através do Roundup, teríamos uma alteração celular dos animais e seres humanos, conforme revela recente estudo realizado na França”. Andrioli também aponta para um segundo problema: uma alteração no DNA (ácido desoxirribonucleico), onde se encontram as características hereditárias de um ser vivo. “O DNA está sendo afetado em função do uso do glifosato que passa através dos alimentos em forma de resíduos.”

Depois de retornar do curso de pós-doutorado, na Áustria, o pesquisador está impressionado com o anonimato brasileiro em relação aos transgênicos, com a desinformação da população brasileira e a falta de interesse nesse debate. “Essa é uma discussão que interessa a todos, porque não tem ninguém que não coma. Portanto, todos estão sendo afetados pelo cultivo de transgênicos.” Em conversa com a equipe da IHU On-Line, o pesquisador alertou para o boicote de informações e denuncia que pesquisadores são perseguidos por colocar seus estudos à disposição do público.

Antônio Inácio Andrioli é graduado em Filosofia, pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijui), mestre em Educação nas Ciências, pela mesma universidade, doutor em Ciências Econômicas Sociais, pela Universität Osnabrück, Alemanha, e pós-doutor, pelo Instituto de Sociologia da Universidade Johannes-Kepler de Linz, Áustria. Atualmente, é professor do mestrado em Educação nas Ciências, na Unijuí e docente do Instituto de Sociologia da Universidade Johannes Kepler de Linz. Ele é autor de Transgênicos: as sementes do mal (São Paulo: Editora Expressão Popular, 2006). Acompanhe mais informações no site do pesquisador www.andrioli.com.br

Confira a entrevista.

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