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Uma verdade inconveniente

 Para as pessoas que ainda não se conscientizaram da gravidade do problema que estamos vivendo e que ainda acham que ecologia coisa de hippies sujos e desocupados, recomendo que vocês assistam este vídeo do Al Gore, o presidente de direito…

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Qual é o limite?

Muitos de nós acredita que a natureza é infinita e de recursos inesgotáveis.

Além disso, à margem de qualquer evidência científica, a sociedade fundamenta seus valores na crença de que, ante a iminência de qualquer desastre ambiental de grandes proporções, a ciência vem, prontamente, em socorro.

E, tudo se acalma. Tudo se aplaca. Tudo se ajeita.

Paira no ar, e no coração das pessoas, sem nenhum fundamento, mas paira, a certeza de que uma tríade infalível, associando bom-senso, amor ao próximo e avanço tecnológico, cuida de tudo.

Este é o senso comum.

Afinal, que doidivanas admitiria a mínima perda de solos para dentro dos rios, sabendo que solos perdidos perdem-se para sempre?

Que louco manejaria um machado (moto-serra ou correntão) estando certo de que floresta cortada e destocada, jamais volta a ser o que foi?

Que desmiolado assentiria com a pesca predatória nos oceanos, tendo confirmado que pesca rapina ameaça, de verdade, seus estoques milenares?

Que insensato estimularia o consumo à exaustão, após certificar-se que tudo o que se vende, compra, veste e come, provém da natureza finita e esgotável?

Que lunático defenderia um modelo globalizado onde os 20% mais ricos consomem 80% da matéria e energia do planeta?

Alguém, em sã consciência, admitiria que comprovadas conseqüências continuassem seu curso macabro, sem serem interrompidas?

Isso não faria sentido!

As pessoas de mais influência deixariam o mundo acabar, sabendo que poderiam acabar junto com ele?

Até aqui, parece que sim.

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Células solares supereficientes quebram recordes de conversão

By amyallcock 

Mais uma tecnologia que em um ano estará com preço competitivo para melhorar a convivência do ser humano com o planeta e no caso do Brasil, parar de destruir terra fértil e ecosistemas inteiros – como adora fazer a dona Dilma Rousseff que diz que ecologistas barram o crescimento do país e por isso os odeia e creio também que aquela senhora odeia a própria humanidade já que põe o crescimento desenfreado à frente do crescimento sustentável pondo em risco nosso futuro – quando se constróem hidrelétricas.

É isso que dá colocar uma pessoa com conhecimento concentrado em uma só área. Ela não percebe que vivemos numa bolha e que tudo está interligado. Acorde dona Dilma, novas tecnologias estão pipocando a preços acessíveis e que podem competir com a energia de hidrelétricas, saia do Século XX.

Não estou dizendo que uma só tecnologia vá salvar o planeta, mas já há várias como energia eólica, fotovoltaica, energia das marés, usinas de queima de lixo, diabos, porque esse povo se apega ao passado? Será medo de ter que aprender algo novo? Mesmo com nosso futuro em jogo ficam aí, parados, esperando algum alien vir com alguma tecnologia milagrosa, séculos à frente para salvar o mundo.

Hora de acordar, nós mesmos temos que fazer algo, o mais rápido possível, antes que a canoa balance tanto que não volte mais ao ponto de equilíbrio.

É só ver os habitantes de Uros, ilhas flutuantes, na foto acima usando energia fotovoltaica e sabe-se mais que tecnologias para sobreviver em um lugar inóspito.

Um minúsculo chip similar às células solares usadas por muitos satélites e outras naves espaciais hoje em dia – incluindo a duradoura Mars Rovers – bateu os recordes prévios de eficiência máxima na produção de eletricidade a partir da luz solar. “Esse é o equivalente fotovoltaico a correr 100 metros em menos de 10 segundos”, afirma Larry Kazmerski, diretor do Centro Nacional para Fotovoltaicos, do Departamento de Energia, no Colorado. “É uma tecnologia que leva a uma ruptura, a qual deverá nos fornecer, ao menos no Sudoeste (dos EUA), uma eletricidade de custo competitivo de forma um tanto rápida.”

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O fim da grande boca livre no Buffet Planeta Terra

 

 by mpabdullatheef

Por Rogerio Ruschel

O ser humano sempre gostou de ensinar lições de moral e ética inventando fábulas; vamos, portanto, a uma delas. Podemos comparar a utilização dos recursos de nosso planeta pelo Homo sapiens à velha história da Festa no Céu: uma grande boca livre no Buffet Planeta Terra, onde os convidados comem e bebem tudo que podem, sem se preocupar com quem paga a conta, com o desperdício, nem com quem vai limpar o salão. Na varanda alguns convidados enchem os bolsos com tudo o que encontram na casa, inclusive objetos de decoração. Do lado de fora dos portões quem não foi convidado – a esmagadora maioria dos bichos – está ansiosa para participar e percebem-se tumultos na recepção.

Enquanto isto cozinheiros e garçons se dão conta de que está acabando a comida e a bebida (os recursos hídricos, as matérias-primas, a energia, etc). Eles sabem que algo precisa ser feito antes que os convidados, ao se darem conta de que a comida está diminuindo, por um instinto animal de sobrevivência acionem a síndrome atávica de escorpião começando a injetar veneno uns nos outros para eliminar a concorrência, mesmo que isto lhes custe a própria vida. O dono da casa – que criou a bicharada toda – está arrependidíssimo, e já decidiu: na próxima festa vai selecionar melhor os convidados.

Pois estes somos nós, humanos, e esta é a festa que estamos fazendo aqui no Buffet Planeta Terra. Todos nesta festa se acham com o direito de encher a barriga, e a grande maioria ainda não entendeu o nervosismo dos garçons. Poucos, mas muito poucos mesmo, perceberam que daqui a pouco a festa vai acabar – e um punhado de bem intencionados, preocupados, se propõe a fazer uma barricada na porta da despensa para conservar o resto dos recursos.

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Uma nova moral

 

by Eismann

Uma crescente inquietude ronda o meu coração: a espécie humana, que adota a destruição da natureza enquanto tática de sobrevivência, conseguirá inverter a tempo sua lógica destrutiva?

Efeito estufa, redução da camada de ozônio, chuva ácida, desertificação, encolhimento das florestas tropicais e recifes de corais, poluição aquática, lixo urbano, manipulação genética de sementes, destruição dos mangues, salinização das terras, agrotóxicos, tráfico de animais, redução da biodiversidade, perda de solos e outras agruras mais.

A Terra está ficando enferma. É preciso ajudá-la. Ajudá-la?

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