É … Será que as pessoas precisam da picada do escorpião para saber que o bicho é peçonhento? Parece que sim.
Tomara que dê tempo de voltarmos aos grãos tradicionais.
Podemos ter melhoramento genético através de seleção dos melhores grãos, cruzamentos de grãos da mesma espécie mas de variedades diferentes – como o trigo convencional mais trigo selvagem -, mas não, temos que bancar os Deuses e inserir genes de espécies diferentes, que a natureza não faz por algum motivo.
Só nos resta continuar postando as notícias e falar com agricultores para mostrar a verdade.
A verdade está lá fora mas também está no Rio Grande do Sul, perdendo produtividade por uso de transgênicos.
Quanto tempo será que irá demorar para conseguirem voltar a vender o grão tradicional?
Porque mesmo que se volte a plantar o grão tradicional, ainda haverá a contaminação por algum tempo, das sementes transgênicas que ficaram no chão durante a colheita.
Alguém já leu um relatório chamado os arquivos da monsanto?
Tenho uma fotocópia mas preciso digitar para colocar na página, porque mostra toda a conspiração para a monsanto dominar o mundo – pink e cérebro?
Trabalho mostra que mais de 70% das plantações de transgênicos em larga escala continua limitada a dois países (os Estados Unidos e a Argentina).
Kuala Lumpur (Malásia), Lagos (Nigéria), Bruxelas (Bélgica) – Um relatório de Amigos da Terra Internacional, lançado em 9 de janeiro, mostra que os grãos geneticamente modificados não conseguiram enfrentar os maiores desafios dos produtores em todo o mundo e que mais de 70% das plantações de transgênicos em larga escala continua limitada a dois países (os Estados Unidos e a Argentina).
O novo relatório “Quem se Beneficia com os Grãos Geneticamente Modificados? Uma análise do desempenho global dos grãos geneticamente modificados 1996-2006” também afirma que a “segunda geração” de grãos transgênicos com “atributos atraentes”, que a indústria prometeu há tempos, não apareceu.
“Nenhum grão transgênico no mercado hoje oferece benefícios ao consumidor em termos de qualidade e preço e não tem feito nada para aliviar a fome e a pobreza na África ou em qualquer outro lugar,” diz, na Nigéria, Nnimmo Bassey, de Amigos da Terra/África. “A grande maioria dos grãos transgênicos cultivados atualmente são usados para fornecer ração para a pecuária nos países ricos”, acrescenta.
O relatório aponta que, no Brasil, a produtividade de soja tem caído desde 2002, período de introdução da soja transgênica, em variedades possivelmente menos resistentes ao calor e a seca que as convencionais, e que produtores do Estado do Rio Grande do Sul relatam que a variedade de soja RR, transgênica, sofreu maior queda em produtividade do que a soja convencional durante a estiagem de 2004/2005.
Segundo o relatório, os grãos transgênicos comercializados hoje aumentaram o uso total de agrotóxicos, ao invés de diminuí-lo, e não resultaram em uma colheita maior em comparação às sementes convencionais. O meio ambiente não se beneficia do seu uso e as plantações de grãos geneticamente modificados serão cada vez menos sustentáveis no médio e longo prazo.