Por José Tadeu Arantes - Agência FAPESP - 31 de outubro de 2024 - Estratégia…
Tchau, plástico!
Do blog Você Ramarim
Tem coisas que, de tão entranhadas no nosso cotidiano, a gente nem percebe mais se são boas ou ruins. Querem um exemplo? Aquelas sacolas que embalam as nossas comprinhas nos supermercados. Distribuídas aos montes no comércio, elas são consideradas uma verdadeira praga urbana contemporânea.
Minha mãe conta que, antigamente, os produtos saíam do caixa acomodados em grandes sacos de papel pardo, que não eram lá muito resistentes. Por isto, eles foram abandonados no final dos anos 70 pra dar lugar às sacolinhas plásticas.
O problema é que essas embalagens poluem – e muito! Cada uma demora até 500 anos para se decompor. Se a gente pensar que só aqui no Brasil saem dos mercados, padarias e farmácias, por baixo, 33 milhões de sacolinhas POR DIA, somando mais de 12 bilhões por ano, dá pra ter uma idéia do tamanho do problema. Cada um de nós leva pra casa, todo mês, mais ou menos 60 sacolas dessas. 60! Que absurdo…
E onde elas vão parar? Na melhor das hipóteses, nos já saturados lixões municipais. Na pior, no meio da rua, entupindo bueiros, poluindo rios, lagos e oceanos, matando animais e colaborando para a proliferação de doenças.
Aí eu pergunto: tem solução pra essa insanidade? Tem sim, e já existe muita gente boa propondo soluções pra dar um fim nessa montanha de plástico. Ao lado das caixas vazadas, tipo engradado, uma das alternativas que mais vem dando certo é a adoção de sacolas de compras retornáveis, feitas de tecido ou fibras naturais, como o sisal e o bambu. Existe também um material novo chamado plástico oxibiodegradável, que se degrada bem mais rápido. Encontrei dicas superlegais sobre tudo isso no blog http://funverde.wordpress.com/.
Eu já aderi à causa. Agora só vou ao mercado com as minhas sacolonas de tecido. Interrompe o ciclo da poluição, é mais fácil de carregar e acomodar as compras – e ainda por cima dá um charme todo especial. Dia desses, um supergatinho se ofereceu pra me ajudar a levar as compras até em casa.
E adivinhem: ele é biólogo e superfã de iniciativas ecológicas. Trocamos telefones e ficamos de marcar alguma coisa dia desses, pra conversar mais sobre preservação ambiental. Tô até pensando em fazer uma trilha, juntar a galera pra bater perna, fazer um piquenique e tal. Claro que vamos levar tudo nas minhas sacolas de lona, que eu não sou louca de colocar meu “ecopretê” pra correr, né?
Olá, estou procurando quem fabrique as sacolas em Curitiba.