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Tecnologia inovadora permite reciclar papel com camada de silicone

A transição para uma economia circular é um dos principais objetivos da agenda ESG da Dow, que entende a prática como essencial para a preservação dos recursos naturais e para o sucesso dos negócios da companhia em médio e longo prazos.

O raciocínio é válido para todos os materiais com que a Dow trabalha.

O silicone é um deles e um dos mais desafiadores dentro dessa lógica circular.

Esse material é usado para formar a camada antiaderente do liner, o papel que protege a parte adesiva de etiquetas.

Não havia, até recentemente, uma solução para reciclagem desse tipo de papel.

Para a Dow, incluir o silicone na cadeia da circularidade é particularmente importante, porque a empresa é líder na América Latina no fornecimento de soluções desse tipo de revestimento.

A companhia faz parte da Celab – Circular Economy for Labels –, uma coalizão global de empresas que busca soluções circulares para rótulos e etiquetas, bem como para o material que resta no processo de produção, como bordas que sobram no corte e conversão das etiquetas.

“Na América Latina, o desafio era ainda maior, porque poucas são as iniciativas de reciclagem do liner junto com outros tipos de papéis ou dedicada exclusivamente a este resíduo,” conta Renata Campos, líder de Pesquisa & Desenvolvimento na Dow.

Na busca por soluções para fechar o ciclo do liner, a Dow encontrou a resposta por meio da parceria com a Polpel, especialista no tratamento de resíduos, principalmente papéis de difícil reciclagem, localizada em Guarulhos, na Grande São Paulo.

“Desenvolvemos internamente toda a tecnologia para esse tipo de reciclagem, que consegue transformar o material novamente em celulose”, explica Ailton Alves, sócio e diretor de negócios da Polpel, única empresa a dominar essa tecnologia na América Latina.

No projeto, a Dow direcionou, na primeira coleta, 340 quilos de resíduo de liner de consumo próprio de sua fábrica em Hortolândia (SP) para reciclagem.

Segundo a Polpel, cada tonelada de papel que se transforma novamente em celulose gera uma economia de 190 quilos de CO2eq, que deixam de ser emitidos com a derrubada de árvores e obtenção de celulose primária.

O próximo passo é implementar o projeto em outras fábricas da Dow e, com isso, ampliar o envio de liners para a Polpel.

“Aqui no Brasil, nossos clientes que compram nosso silicone para fabricação de etiquetas autoadesivas também mostraram interesse em deixar de descartar o liner em aterro”, conta Campos. Muitos já aderiram.

“Atualmente, recebemos esse resíduo de companhias que são representativas de toda a cadeia produtiva de release liners – do laminador que compra o silicone, a gráficas e até empresas que usam rótulos e adesivos em seus produtos”, conta Alves.

Com a celulose obtida no processo de reciclagem, toalhas de papel e papel higiênico são produzidas e adquiridas pela Dow, fechando, assim, o ciclo da cadeia. “Nossos profissionais da fábrica, que são peça importante para separar corretamente o liner que será enviado à Polpel, demonstram grande satisfação em saber que estão contribuindo para alcançar as metas de sustentabilidade da Dow e participando da economia circular por meio do uso de produtos de higiene em nossa fábrica de Hortolândia”, conta Campos.

A circularidade está relacionada aos Objetivos de Sustentabilidade da companhia para 2025, complementados por três metas anunciadas em 2020: atuar para que um milhão de toneladas métricas de plástico sejam coletadas, reutilizadas ou recicladas até 2030; que 100% dos produtos da empresa vendidos para aplicações de embalagem sejam reutilizáveis ou recicláveis até 2030, e que a Dow seja carbono neutro até 2050.

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