Entrevista concedida pela FUNVERDE para a revista HM! sobre as malditas sacolas plásticas de uso…
Ter mais de dois filhos prejudica o meio ambiente, diz assessor do governo britânico
BBC de 02 de fevereiro de 2009
Um dos principais conselheiros do governo britânico para questões ambientais provocou polêmica no país ao defender que os britânicos tenham no máximo dois filhos para evitar danos ambientais.
Em entrevista publicada pelo jornal Sunday Times no domingo, Jonathon Porritt, chefe da Comissão para o desenvolvimento Sustentável do governo, afirmou que os casais que têm mais de dois filhos estão sendo “irresponsáveis” por criar uma carga que não poderá ser suportada pelo meio ambiente.
“Não me desculpo por pedir às pessoas que façam a conexão entre sua responsabilidade por seu impacto ambiental e como decidem procriar e quantas crianças elas acham apropriado ter”, disse Porritt.
Segundo ele, o controle do crescimento da população deve estar no centro das políticas para combater o aquecimento global, e líderes políticos e ambientais devem parar de evitar o assunto.
“Nós temos todas essas grandes questões (ambientais) para as quais todo mundo está olhando, mas você não ouve ninguém falando a palavra que começa com ‘p’”, disse Porritt, se referindo a “população”.
“Maluquice”
O assessor do governo britânico, que tem dois filhos, disse que pretende convencer grupos de pressão ambientais para colocar a questão populacional no foco de suas campanha.
“Muitas organizações acreditam que não é parte de seu negócio. Minha missão com os Amigos da Terra e os Greenpeaces deste mundo é dizer: ‘Vocês estão traindo os interesses de seus membros ao se recusar a lidar com questões de população e estão fazendo isso pelas razões erradas, porque acreditam que o assunto é muito controverso’.”
As declarações de Porritt provocaram reações críticas publicadas pela imprensa britânica nesta segunda-feira.
Segundo o Daily Telegraph, a parlamentar conservadora Ann Widdecombe teria descrito o comentário como “maluquice absoluta”, afirmando que o problema da Grã-Bretanha não é ter muitas crianças, mas sim, muito poucas.
Um grupo de campanha antiaborto, a Pro Life Alliance, criticou a idéia por dar ao governo o direito de decidir o número de filhos que cada um pode ter, afirmou o Daily Mail.
“Em todos os lugares em que vimos essas políticas sendo impostas, como na China, vimos uma preferência por meninos e um aumento na taxa de infanticídios.”
Já passou da hora de fazermos a conexão entre falta de alimentos, desmatamento, poluição, efeito estufa e a superpopulação.
Dois filhos é o suficiente para repor a população da terra e sinceramente, com 7 bilhões de habitantes, talvez esteja na hora de termos somente um filho por umas 5 gerações para que esta população diminua.
Ainda hoje vemos pessoas – as de baixa renda – tendo filhos como coelhos e aqui no país as pessoas tem filhos como uma forma de poupança, visto que o governo incentiva a procriação desenfreada ao dar o bolsa família, bolsa escola, vale gás, vale leite, luz solidária, água social, telefone fraterno – acho que troquei algumas siglas, mas tudo bem – e é só ir em alguma igreja ou obra social para pegar roupas e calçados para a dúzia de filhos, então hoje ter filhos é considerado um emprego para as pessoas de baixa renda, uma forma de não trabalhar, afinal, quem não quer casa, comida e roupa lavada?
Porque será que o governo, ao cadastrar uma família para o bolsa esmola não exige que elas usem contraceptivo – pílula não vale, tem que ser algum contraceptivo que realmente impeça a gravidez de verdade, senão a sujeita vai dizer, opa, esqueci de tomar – de longa duração, como o implante que impede a gravidez por 5 anos ou então se tiver mais de 2 filhos que faça laqueadura, que o marido faça vasectomia, para impedir que a pessoa se acostume ao bolsa esmola e só vá fazendo filhos.
A igreja tem que parar de palpitar neste assunto e entender que estamos devorando o mundo como um bando de gafanhotos e que temos que diminuir sim, a população mundial, que este negócio de crescei-vos e multiplicai-vos era para quando o mundo tinha 500 habitantes.
Este mês assisti num jornal uma solução que ainda não é utilizada no sistema público de saúde, mas é algo novo para impedir a gravidez e que dura alguns anos, vou me informar e depois escrevo em outro post.
Com o tamanho da população mundial, estamos pressionando os recursos naturais do planeta seriamente, então temos também que ser sérios, não apenas fingir que queremos mudar, mas realmente mudar.
As ongs tem que parar de ter medo de tocar neste assunto – nós não temos – temos que entender que não deve ser permitido a alguém ter 10 filhos, porque este alguém estará prejudicando a todos os outros humanos do planeta.
Menos filhos já!
O conselheiro britânico está certo! É hora de iniciar uma intensa campanha de controle populacional humano! É impossível falarmos em sustentabilidade sem controlar nosso crescimento demográfico! Só não enxerga isso quem não quer.