Em 2021, o mercado já se mostra mais otimista e tem boas expectativas para a retomada. Entretanto, os fatores externos continuam agindo e, neste ano, a busca foi pela economia de energia.
Com os reservatórios de água em baixa e alertas de escassez de chuvas ainda maiores, quase todas as termoelétricas do país foram postas em funcionamento.
Dessa forma, coube aos gestores buscar maneiras de reduzir um dos custos mais significativos: a conta de luz.
Aqui, entra um dos conceitos apresentados no título deste artigo, a eficiência energética.
Bom, mas o que ele, de fato, significa?
Basicamente, a utilização racional da eletricidade, onde se buscam melhorias constantes no que tange à redução de consumo pelos equipamentos.
Neste artigo, mostraremos como o cenário brasileiro tem exigido ainda mais dos gestores quando o assunto é economia de energia. Acompanhe!
Geração de energia: qual o papel das termoelétricas no cenário brasileiro?
Quando a ativação das termoelétricas entra em pauta, não apenas a indústria, mas, também, o consumidor final, já começam a se preocupar.
Afinal, recorrer a esse modelo de geração significa que a nossa principal fonte, as usinas hidrelétricas, podem não conseguir atender à demanda energética.
Por conta do seu potencial hídrico, não é surpresa que o Brasil tenha 65% da sua produção de eletricidade proveniente dessas usinas.
Entretanto, visto o tamanho do país, é compreensível que sejam necessárias outras formas de geração, como é o caso das termoelétricas, responsáveis por 16% da energia elétrica consumida nacionalmente.
Porém, no momento em que as reservas das hidroelétricas baixam, há o acionamento de outras térmicas.
O aumento no preço da tarifa acontece por alguns motivos.
Dois deles chamam atenção: os custos de manutenção dessas estruturas e, também, aqueles envolvidos na compra do combustível que será utilizado na queima.
No primeiro caso, isso acontece porque, mesmo se desativadas, as rotinas preditivas e preventivas precisam ser mantidas.
Quando entram em operação, esses valores são embutidos na conta de luz.
Atualmente, quase todas as usinas termoelétricas brasileiras estão em funcionamento.
Mas, mesmo que não esteja previsto racionamento ou desabastecimento em 2021, elas continuarão em atividade neste ano.
Acontece que qualquer aumento já tem impacto significativo, uma vez que, de acordo com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a energia elétrica representa 40% dos custos de produção.
Ou seja, buscar a eficiência energética é urgente para qualquer segmento.
Redução de custos industriais: como aumentar a eficiência energética do parque fabril?
Afinal, as medidas que auxiliam na redução de custos industriais com eletricidade vão desde ações simples, como a troca de lâmpadas, até soluções mais complexas, a exemplo da instalação de usinas fotovoltaicas, que utilizam a luz do sol como “combustível”.
Essas, por sinal, já têm sido amplamente utilizadas por diversos segmentos.
Em contrapartida, o investimento inicial pode ser o impeditivo que muitos gestores encontram ao tentar implementar essa ideia.
Outra consequência do aumento da conta para a indústria é o repasse para o consumidor.
Muitos segmentos já vêm travando uma verdadeira batalha para conseguir a redução dos custos.
Agora, com a luz mais cara, é preciso diminuir ainda mais as margens de lucro para que o preço final não seja tão afetado.
Abaixo, você encontra algumas medidas que podem ajudar o seu negócio a mitigar os efeitos do encarecimento da energia elétrica. Continue a leitura!
1. Substituições
Para muitos, essa dica pode parecer ineficiente.
Mas a troca das lâmpadas convencionais pelas de LED faz bastante diferença no fim do mês.
Além disso, esses modelos contribuem para um ambiente industrial adequado.
Isso porque facilitam a visualização das cores dos painéis e, inclusive, auxiliam no aumento da produtividade.
Porém, as substituições não se restringem à iluminação e os equipamentos também merecem atenção.
Em especial, os motores elétricos.
Acontece que nem todos têm a possibilidade de investir em novos equipamentos.
Nesse caso, a manutenção desses ativos deve ser rigorosa, uma vez que, se for negligenciada, pode acarretar no aumento do consumo.
A lubrificação dos mancais, a integridade dos elementos da ignição e análise de vibração estão entre os cuidados que, quando deixados de lado, fazem com que o motor eleve o gasto com eletricidade.
2. Inspeções
Os transformadores são os responsáveis por receber a energia da concessionária e reduzir a tensão, tornando-a própria para o uso industrial.
Entretanto, esse equipamento pode ser a causa raiz de muito desperdício.
Aqui, o monitoramento é vital.
Quando o equipamento não for utilizado, o ideal é que seja desligado.
Nos parques fabris que contam com mais de um, o correto é evitar “operar no vazio”.
Ou seja, mantenha funcionando apenas o suficiente para a carga.
Com os geradores, uma das dicas para aumentar a eficiência energética e, assim, reduzir os custos industriais, é setorizá-los.
A ideia é que os transformadores sejam adequados à carga, evitando o desperdício.
Caso haja aporte financeiro para isso, o correto é realizar uma vistoria e trocar os equipamentos mais antigos por novos, mais eficientes.
O fato é que, independente do porte da empresa, a eficiência energética deve ser pauta constante, especialmente quando forem definidos pontos para economia.
Entretanto, os gastos com energia elétrica são apenas um dos fatores que contribuem para a busca constante pela redução de custos.
No artigo Como efetuar uma melhor redução de custos operacionais na indústria? você encontra outras dicas.
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