Por Ellen Nemitz · ECO - 18 de dezembro de 2024 - Câmara ressuscitou “jabutis” da…
Todos os trens da Holanda já são movidos a energia eólica
Foto: divulgação NS
Desde o começo de janeiro, 100% dos trens que circulam pela Holanda estão sendo abastecidos exclusivamente com energia produzida por turbinas eólicas. A notícia foi divulgada pela companhia NS, que administra a rede ferroviária do país.
Em setembro de 2015, antecipamos aqui o anúncio do acordo firmado entre a NS e a empresa de energia Eneco, que previa que todos os trens holandeses funcionariam movidos somente com energia gerada pelo vento até o final de 2018.
Acontece que, com a inauguração de novas plantas eólicas (tanto onshore como offshore, ou seja, na costa), foi possível cumprir a meta um ano antes do previsto.
Cerca de 600 mil passageiros usam este sistema de transporte público diariamente. São aproximadamente 5.500 viagens por dia. É utilizada 1,4 TWh de eletricidade para poder suprir a demanda dos trens holandeses. É um volume gigantesco, o equivalente ao consumido por todas as residências dos Países Baixos.
Segundo os engenheiros da Eneco, uma turbina eólica funcionando por uma hora tem capacidade para gerar eletricidade para que um trem percorra 200 quilômetros.
O próximo objetivo da companhia é reduzir a demanda de energia dos trens – por passageiro -, em 35%, até 2020.
Todos os países escandinavos têm investido fortemente em fontes renováveis de energia: mais limpas e sustentáveis. Todavia, nesta região, a eólica é mais eficiente, já que o clima e geografia locais são mais favoráveis a ela. Em julho do ano passado, a Dinamarca bateu um novo recorde mundial, quando divulgou que 42% da energia produzida no país foi gerada a partir de usinas eólicas (leia mais neste outro post).
Estas e outras iniciativas comprovam como a dependência aos combustíveis fósseis, como óleo, gasolina, carvão e petróleo – extremamente poluentes – está com os dias contados. Diversos países mostram, na prática, como o uso de energias limpas é viável, econômico e eficaz.
Fonte – Suzana Camargo, Conexão Planeta de 30 de janeiro de 2017
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