Por Ellen Nemitz · ECO - 18 de dezembro de 2024 - Câmara ressuscitou “jabutis” da…
Trump já tirou referências ao plano de combate ao aquecimento global do site da Casa Branca
Em substituição do programa de Obama para o clima surgem agora referências ao aproveitamento de recursos fósseis
Os EUA vão abandonar a sua política de redução de energias poluentes e retomar as perfurações do petróleo e gás de xisto, anunciou hoje a Casa Branca.
A nova presidência Trump justificou a medida com a criação de emprego e obtenção de receitas para pagar a renovação das infraestruturas públicas.
Em relação ao clima, Trump “compromete-se a eliminar as políticas desnecessárias e prejudiciais, como o plano para o clima e as águas”, seguido pelo seu antecessor, Barack Obama, indica um texto colocado no sítio da Casa Branca, mal o novo presidente tomou posse.
Ótimo, aí entra a descentralização agrícola. Eles acabam com sua água potável, seu solo fértil, contaminando com esta imbecilidade de incentivar a destruição e depois usam nossa água em forma de comida usou nossa água para ser cultivada e claro, tomam nossa água engarrafada. Legal, muito legal…
O plano de Obama, batizado “Plano de Ação para o Clima”, adotado durante o seu segundo mandato, permitiu elaborar padrões federais para eliminar as fontes mais poluidoras, como as centrais térmicas mais antigas, modernizar a produção elétrica, sob o controlo da agência de proteção do Ambiente, a quem tinham sido atribuídos extensos poderes.
Com a intenção de colocar os EUA na via da transição energética, o plano encorajava também os esforços em energias renováveis.
“Levantar todas as restrições vai ajudar enormemente os trabalhadores norte-americanos, aumentar os salários em mais de 30 mil milhões de dólares (28 mil milhões de euros) nos próximos sete anos”, argumentaram os serviços da Casa Branca, que, ao contrário, não adiantaram nada sobre o Acordo de Paris contra as alterações climáticas ou o controverso projeto do oleoduto Keystone XL.
Pensa nos cidadãos de agora mas se esquece que quando este se forem, outras gerações serão prejudicadas por causa desta política de destruição do planeta. Humanos que não terão água limpa, solo fértil e ar respirável. Quando as pessoas vão perceber que elas são temporárias, que elas não são donas do planeta, mas que o habitam por um ridiculamente pequeno espaço de tempo e que quem veio antes só destruiu e portanto, é tempo de quem está aqui restaurar para os que vierem depois.
Durante a campanha eleitoral, Trump classsificou as alterações climáticas, resultantes do aquecimento global, como “uma mistificação”.
A Casa Branca indicou também que a perfuração do petróleo e gás de xisto iam ser retomadas nos EUA, cujas reservas estão estimadas num valor de 50 mil milhões de dólares.
“A administração Trump vai abraçar a revolução do petróleo e gás de xisto para criar empregos e trazer a prosperidade a milhões de norte-americanos”, afirmou-se no texto.
Só se for revolução do Século passado.
Os rendimentos obtidos com a exploração destes hidrocarbonetos, extraídos com a polémica técnica da fraturação hidráulica, vão servir para financiar a reconstrução de infraestruturas públicas, como estradas, escolas e pontes, argumentou a Casa Branca.
E destruir a água, o solo e o ar.
Fonte – Diário de Notícias de 20 de janeiro de 2017
This is the end…
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