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Você está pronto para o fim do R-22? Conheça um case

Por Greenyellow – 29 de outubro de 2021

As últimas décadas foram marcadas por preocupações com o meio ambiente e com a sustentabilidade.

Tais preocupações levaram a humanidade a olhar com mais cuidado para alguns velhos costumes e a garantir que a qualidade de vida no planeta perdure por mais muitos anos.

Com os equipamentos de refrigeração e ar-condicionado não foi diferente.

O uso do fluido refrigerante R-22 perdeu muita força nos últimos anos por ser bastante nocivo para o meio ambiente, estando, inclusive, com os dias contados.

O grande desafio dos dias de hoje é como se preparar para manter os sistemas de refrigeração sem esse gás, que ainda é tão comum.

O que é o R-22?

O R-22 é um HCFC (hidroclorofluorcarbono) utilizado em sistemas de refrigeração e climatização.

Quando passa por uma mudança de estado líquido para gasoso, consegue modificar a temperatura e refrigerar os ambientes.

O problema com o uso deste tipo de fluido é que ele degenera a camada de ozônio do planeta e agrava o efeito estufa.

Justamente por isso, foi definido pelo Protocolo de Montreal e endossado pelo Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs que, até 2040, o R-22 deve ser totalmente eliminado do mercado, sendo que, a partir de 2030, 97,5% do seu volume-base estará impedido de ser comercializado.

 

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O retrofit do frio alimentar com R-22

Retrofit é um processo de melhoria de sistemas que busca corrigir problemas e torná-los mais otimizados e eficientes pela troca dos equipamentos.

No caso do R-22, também busca se adequar às novas restrições legais e preocupações ambientais.

Esse tipo de retrofit é possível pelo uso de novos sistemas de refrigeração, que utilizam fluidos mais amigáveis ao meio ambiente, principalmente os que optam pelo uso de fluidos naturais, como o CO2.

Além dos benefícios ao meio ambiente, um projeto de retrofit para um sistema antigo de frio alimentar pode reduzir o consumo energético e ser bastante vantajoso financeiramente para as empresas.

O principal desafio do projeto foi a execução da obra sem parar a operação das lojas.

Para isso, foram definidos os locais dos novos equipamentos, sabendo que funcionariam simultaneamente com os antigos até o final da obra.

Dessa forma, todo sistema de refrigeração foi trocado sem interromper a operação.

Os novos equipamentos e infraestrutura foram:

  • Condensadores/Gás Cooler (eficiência nos ventiladores).
  • Tubulações adequadas às pressões de trabalho do CO2 (redução de perdas de carga).
  • Fornecedores de ar (eficiência nos ventiladores).
  • Expositores refrigerados (eficiência em pontos de trabalho, carga térmica e nos ventiladores).
  • Ilhas congeladas (selfies ou conectadas ao sistema de refrigeração, conforme necessidade do cliente).
  • Rack de produção do frio (eficiência em setpoints de trabalho, compressores, automação).

As mudanças diminuíram em 470 toneladas a emissão de CO2/ano, o que é equivalente a 2.350 árvores plantadas.

Além disso, o consumo energético diminuiu em cerca de 10%, reduzindo, consequentemente, os custos com energia.

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